Capitulo 1

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Capítulo 1 – Piloto

Eu não sei como tem gente que jura de pé junto que esses dois amam um ao outro, talvez por conta do ódio escancarado que ambos sentem pelo outro, mas a verdade é que os dois não se suportam, e quem não os conhece acha de cara que eles nunca tiveram o mínimo de convivência, chega a ser engraçado, por que os dois cresceram juntos, seus pais são amigos de muitos anos, então consequentemente Sakura estava todos os fins de
semana na mesma casa de praia que o Sasuke.
Cresceram em uma implicância irritante, quem os acompanhava de perto sabia que era incomum, Mebuki, mãe de Sakura, jurava que eles seriam melhores amigos da vida, ela sempre dizia a Mikoto, mãe de Sasuke, que era uma fase e até brincava dizendo que os dois ainda virariam namoradinhos. Mas quem disse que era só uma fase? Não mesmo, cada ano que passava a situação ficava pior, e todas as vezes que eles se viam se
xingavam.

Chegaram a ter brigas tanto verbais quanto físicas, ainda crianças, Sakura chegou a quase quebrar o braço do garoto com um taco de beisebol, a menina era insana e ainda é, mas Sasuke não deixou passar, o instinto de vingança do menino era o pior no seu ser, ele chegou a empurrar a garota da escada que acabou quebrando o braço, e nem preciso dizer que ele se sentiu bem, por que o que ela tentou sem sucesso, ele tentou e conseguiu.

Depois dos incidentes graves, os responsáveis resolveram ter uma boa conversa com os dois, até porque agressão não daria em nada. Tiveram que se acostumar com a presença do outro, já que todos ali eram como uma grande família. Não foi nada bom para nenhum dos dois ter que aprender a conviver sem tentar se matar, mas pelo menos as agressões verbais ainda continuaram, pioraram na verdade, mas Sasuke sempre era mais
boca suja, toda vez que saia um palavrão da sua boca, Sakura se sentia nauseada, ele passava dos limites, palavrões comuns não o satisfazia para insultar a rosada, mas ela também não deixava passar, era obrigada a rebater o desgraçado no mesmo nível.

Tão infantis, tão presunçosos…

Agora cada um vive sua vida à sua maneira, Sakura está nos 20 e Sasuke nos 22, frequentam a mesma universidade, e para piorar o mesmo curso. Destino? Não, os pais fizeram questão de colocar na cabeça de cada um o que eles deveriam fazer por conta da empresa. Ambos os pais eram sócios em um negócio milionário.
Todas as vezes que se esbarravam nos corredores ou até mesmo na sala não deixavam passar a oportunidade de um insultar o outro.

Patricinha maldita, filho da puta mimado…
Eram os mais leves, Sakura nunca esqueceu do pior que já ouviu da boca de Sasuke.
Quando eles estavam em uma festa da fraternidade em uma casa muito foda, bebidas à vontade e muita curtição, Sasuke subiu as escadas e foi até o banheiro do segundo andar, já que o debaixo estava ocupado, quando abriu a porta viu Sakura fodendo com um cara da engenharia, ele olhou a cena e deu um sorriso tão irônico, e como isso incomodava Sakura…

Você poderia bater na porta, seu empata foda… – Ela disse saindo do banheiro e indo até ele no corredor pouco iluminado.

Me faz um favor, não enche meu saco sua irritante, não tenho bola de cristal pra adivinhar que você estava dando pra mais um…. – Ele disse seco

O que você disse? – Grunhiu para o moreno. – Talvez você só esteja com inveja
mesmo!

Inveja, Sakura? – Sorriu sarcástico. – Eu já comi essa buceta e não tem nada

Essas palavras ficaram gravadas, e no exato momento em que ela as ouviu sentiu repulsa de si mesma, se praguejou por ter perdido uma aposta idiota e ter que perder a virgindade com seu “inimigo”. Não que tenha sido ruim, pelo contrário, foi até muito bom para a primeira vez. Sasuke sabia disso, admitia só pra si o quanto foi boa aquela transa, mas não perdia uma oportunidade para atacar a rosada, e sentia satisfação nisso.
Depois desse dia o ódio parecia aumentar mais e ela sempre fazia de tudo para estar por cima, orgulhosa e presunçosa como era, sempre estava mostrando para o moreno que ela era muito superior a ele. Não aguentava mais os natais em família, e as piadinhas dos pais.

Vocês ainda vão namorar…
Toda vez que eles diziam isso, seu estômago embrulhava e o sangue fervia, o ódio pelo moreno era tão forte que não aguentava nem pensar no seu nome, mas ela se preocupa quando as notas dele não iam bem, e se incomoda quando ele está com alguma de suas putas na garupa da moto, desejava que eles caíssem.
Sasuke tinha a pior lembrança, a lembrança de ter sido feito de otário e cair facilmente na armadilha do diabo de saia…

Vamos a uma festa no centro da cidade, e não, vocês não vão! – Mikoto se pronunciou sem deixar dúvidas.
Sakura revirou os olhos e Sasuke fez isso ao mesmo tempo.

E NÃO SE MATEM! – Ordenou Fugaku, pai de Sasuke.

A casa é enorme, eles não vão… – Kizashi, pai da Sakura, disse olhando feio…

Tchau, queridos. – Mebuki acenou sorridente.
Sakura se levantou do sofá assim que seus pais e os de Sasuke saíram pela porta, foi em direção à cozinha e buscou um vinho tinto e duas taças, quando ela voltou na sala Sasuke estranhou a ação dela.

Vai me matar envenenado? – Ele falou sarcástico.

Enquanto passava um filme de ação na tv gigante, a rosada deu o último gole na taça e encarou Sasuke…

Queria fazer uma coisa, mas você precisa prometer que vai deixar! – Ela disse encarando o moreno, ambos já estavam meio altos e com as bochechas coradas.
Ele estranhou, mas como ela nunca falava de forma respeitosa com ele, resolveu dar mais atenção a o que ela falava.

Isso vai me beneficiar? – Questionou encarando aqueles olhos verdes.

Vai, e como… – Ela sorriu maliciosa e ele meio que estava entendendo…
Sakura se ajoelhou na frente dele que abriu um pouco mais as pernas, os olhos negros de Sasuke brilhavam e ele achou que estava alucinando, mas deixou a rosada prosseguir, afinal, um boquete seria uma boa… uma ótima.

Tem certeza? – Ele perguntou… e ela assentiu com uma cara de desejo…
Sakura pegou o elástico que estava em seu pulso e amarrou seu cabelo em um rabo de cavalo. Se ajeitou no meio das pernas de Sasuke e começou a passar a mão na ereção visível por cima do short… Ele jogou a cabeça para trás, nunca imaginou que Sakura tentasse algo do tipo e ficou mais surpreso porque sentiu muita vontade de foder aquela boquinha pequena. Quando finalmente abaixou o short mostrando seu pau duro, a rosada
olhou para ele e riu, mas riu perversa…

Qual a graça? – Ele perguntou impaciente…

Você achou mesmo que eu ia chupar você? – Ela gargalhou e ele olhou desacreditando do que ela estava fazendo. – Você tinha que ver sua cara, como você é fácil…

O que você pensa que está fazendo, sua vaga… – Ele não conseguiu concluir a palavra, mas agarrou a rosada pelo rabo de cavalo fazendo ela arquear a cabeça e a olhar nos olhos. – Você acha que pode brincar comigo dessa forma?

Ele ficou tão atordoado, não só pela brincadeira, mas pela cara descarada que ela fazia, ele nunca sentiu tanta vontade de a matar, quanto sentiu foi nesse momento, sua excitação passou em um instante, ele a empurrou para trás no tapete e se levantou colocando o membro dentro da cueca e subindo o short.
Maldita, ordinária, debochada…
Ele pensava para si. E se pudesse amarraria a desgraçada do lado de fora sem roupa para passar frio. A ideia era infantil, mas ele não se importava…

Você ainda vai ser o motivo da minha desgraça… – Ele disse encarando aquela carinha de demônio santo…

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