E Agora Senpai? – KakaHina

As horas não passavam para ele, a irritação tomava conta de seu interior. Até mesmo Shikamaru com sua sagacidade não conseguiu descobrir o que tirava a concentração do grande Hatake

— Vamos Rokudaime, me diga o que há de errado com você, está inquieto a manhã inteira e boa parte da tarde também. — o moreno o analisava esperando uma brecha para descobrir algo.

— Tsc. Não é nada! São apenas… coisas da vida! — os dedos cruzados em frente ao queixo tentava passar um ar de tranquilidade. Apenas um muxoxo pode ser ouvido seguido de um, complicado.

O homem intercalava o olhar da porta para o relógio a cada milissegundo, soltando uma lufada de ar incomoda, por trás da máscara.

— Quando é que aquele, cabeça oca vai ter maturidade para assumir o cargo? — reclamava para si mesmo.

— Disse algo? — o moreno trabalhava incansavelmente nos papéis a sua frente. — Relaxa, Kakashi falta duas horas para cairmos fora desta sala.

Duas horas, ele repetia como um mantra em sua mente.

“Conversa às 19:00”

Após a mensagem recebida durante a primeira hora do dia, ele não pode mais trabalhar, sua mente criava cenários caóticos para a tal conversa que ela tanto precisava ter.

O céu já havia escurecido quando enfim Shikamaru acendeu seu cigarro, e o grisalho sorriu, era o indicativo que precisava, havia chegado a hora de ir para casa e esperar por ela.

Poucas foram às vezes que ele se sentiu ansioso, a mensagem fora escrita de uma forma diferente das outras. Ela sequer nem usou sua frase predileta “estou com saudades daddy!”

Alguns sinais de mão, puf! Já estava na sala da casa. Faltavam poucos minutos para o horário combinado.

Arrancou toda a roupa, jogou no cesto do banheiro, tomou um banho gelado, vestiu um moletom qualquer, uma máscara acoplada, sem a depositar no lugar, a blusa sem mangas.

Mais algumas horas se passaram, leu todo o seu icha icha paradise, mas nada, ninguém entrou pela porta como de costume, se cansou de esperar “É melhor eu descansar tenho compromissos ao amanhecer” Apagou as luzes da cozinha e banheiro, estava prestes a apagar a da sala quando um som oco, vindo da porta lhe chamou a atenção.

Seu coração disparou, suas mãos suavam, e no segundo toque se lembrou de atender a porta, caminhou calmamente e abriu.

— Shikamaru o que faz aqui? — vendo o hesitar ele franziu o cenho.

— Po-posso, eu… posso entrar? — escutando o gaguejar do moreno a sua frente, o hokage por fim entendeu o que acontecia, e sorriu

— Meu caro amigo Nara, está usando os perfumes da Temari-chan? Seu cheiro de lírios… e in-con-fun-dí-vel! Mas é claro, entre.

Antes que o grisalho fechasse a porta completamente o jutsu de transformação foi desfeito, e ele jogou sua visita de encontro a porta, o beijando sedento, um beijo profundo, sugando a língua um do outro mordiscando os lábios carnudos. Se aprofundando cada vez mais.

As mãos pequenas e pálidas o afastaram, parando o beijo lentamente em meio a selinhos e respirações pesadas em busca de ar.

— O que está acontecendo, eu fiquei tão preocupado, passei o dia ansioso por sua mensagem.

Suas testas apoiadas, um momento tão íntimo, ambos de olhos fechados, ainda tensos pelo beijo.

— Eu… eu, eu não posso mais, precisamos acabar com… com isso! — as lágrimas finas rolavam por todo o rosto.

— O que houve, me diga? Alguém nos descobriu e isso? — ele olhava sem entender o motivo daquele choro, já haviam passado da fase de se sentirem culpados, se gostavam, entretanto não podiam ficar juntos, isso eles já entendiam, então por que agora? Estavam tão bem até o último encontro na semana passada.

— Preciso, preciso que entenda Kakashi, eu decidi que não dá mais, eu… eu preciso por um ponto final, nisso, o que temos passou dos limites, você sente tanto quanto eu, e-eu sei! Antes era só… — seu rosto enrubesceu o fazendo sorrir ladino ele amava quando ocorria — era apenas sexo, tesão, mas você sabe bem que já não e apenas isso. — mais lágrimas correram por seu rosto, segurando a camisa a sua frente escondendo seu rosto, deixando somente seus soluços audíveis — Eu amo você!

O Grisalho sorria, beijando a cabeleireira a sua frente.

— E este o problema para você? Me amar? Eu já amo você há muito tempo pensei que soubesse, pelo visto preciso verbalizar olhando em seus olhos — ele depositou os dedos em seu rosto elevando o rosto até que pode olhar no fundo dos olhos a sua frente secando cada pequena gotícula deixada para trás. — A meu anjo, eu evitei, evitei todas as formas de amar você, amar alguém depois de tudo o que perdi… mas você surgiu-me com um jogo sujo de sedução, aquela sala, a mesa oficial do kage ficou pequena para nós! Quando dei por mim, eu, um homem quebrado, tendo o coração remendado, entenda, eu também amo você… Hinata!

As palavras ouvidas por ela, era um sonho, temia por ser platônico como no passado, porém era pior, era recíproco.

Seu sorriso morreu ao se lembrar de tantas coisas que os impediam de ficar juntos, ela sabia que mesmo sendo algo forte sentido por ambos havia chegado o momento, três anos se escondendo entre todos, fugindo de pretendentes enviados por seu clã, até mesmo chegou a ser cortejada pelo Kazekage, mas foram felizmente pegos por ele aos amassos no banheiro da sala de conferências a qual Kakashi havia a levado como secretária. Por sorte o Kazekage entendeu toda a situação e não fez disso um transtorno.

Ela precisava pôr o plano em prática, aquele que a atrasou para seu encontro com o antigo sensei. Ela o repetiu tantas vezes para não fraquejar, cada um tinha o seu papel.

Porém, as consequências haviam chegado, uma hora a vida cobra, e Kami-sama não tem pena dos que não seguem as regras, muito menos dos amantes apaixonados.

— Hime eu… — ela por fim sorriu, seu interior queimava, a decisão estava tomada.

Já o grisalho, tinha em mente continuar por muito mais tempo a amando em segredo, afinal ele era o kage, e melhor que ninguém sabia o que os proibia de estarem juntos.

— Me, me ame senpai! — A perolada usou sua voz manhosa para chamar a atenção do kage da forma que queria.

Ele sabia, que mais uma vez toda essa tensão seria desfeita em sua cama.

— Se e o que deseja, Hinata… — Nossas bocas se colaram vagarosamente, amenizando toda aquela tensão, um beijo calmo, que logo se tornou sedento, eu invadia sua boca, sugando sua língua, eu necessitava dela, eu a queria, precisava por para fora todo o sentimento de um dia inteiro sem ela, a pressionei com mais força, puxando sua nuca para me dar mais acesso, sua mão delicada subia e descia alisando meu abdômen por baixo da camisa, suas unhas trazendo um frenesi ao meu membro.

— Kakashi… agora! — ela murmurou manhosa em meus lábios.

Eu sorri a puxando pelas coxas fazendo ela se agarrar em meu quadril, me virei indo em direção ao quarto, estava a ponto de a fuder no sofá da sala, seus beijos em meu pescoço, sua mão puxando meus cabelos, me fazendo gemer baixinho para ela, mordia e lambia o local mandando ondas de tesão a todo o meu corpo, eu quero me afundar, a foder loucamente, e ela sabia como me fazer enlouquecer.

Ela rasgou minha camisa jogando os pedaços ao chão, minha perolada muda completamente durante a foda.

Ela desceu do meu colo, passando a língua em meus mamilos, passando vagarosamente a língua em cada músculo marcado. Ajoelhando diante de mim, a cena mais linda que já vislumbrei.

Desamarrou o laço do moleton com um sorriso sacana em seu rosto angelical, e alargando o sorriso ao ver meu membro babar em expectativa.

Seus olhos nunca abandonaram os meus, sua língua limpava todo o pre-sêmen que estava na cabeça rosada, era uma tortura, ela sempre fazia assim torturava para depois entregar o prazer.

— Vamos logo com isso, hina! — Minha mão estava em seu cabelo formando um rabo de cavalo, fazendo-a me tomar com brusquidão por inteiro, ela o sugava, massageava os testículos, passava lentamente sua língua quente e macia por toda a extensão, eu vou à loucura com ela! Eu queria, eu iria gozar em sua boquinha rosada, porém dessa vez ela não permitiu.

Se levantou retirando vagarosamente sua roupa, mal o notara já que chegou aqui de uma forma nada ‘sexy’. Peça por peça, sem que eu pudesse tocar, seu lindo sutiã preto foi jogado em mim, ele tinha seu cheiro maravilhoso de lírios, o guardei na gaveta sem me perder de seus olhos, ela acariciava os seios, e mordiscava os lábios, apertava os mamilos túrgidos de prazer, gemendo baixo, suas mãos deslizaram por seu corpo até a renda tão branca quanto a sua pele, deixando a mostra sua intimidade apertada, perfeita…

Minha boca salivou, desejando estar ali, rodou a peça nos dedos e jogou em algum lugar. Quem diria que a tímida Hyuuga seria uma diaba? Seu pé se apoiou na barra da cama, sua mão foi a boca molhando os dedos e os descendo até embaixo penetrando sua carne. “há! Que delícia!”

Seus lábios entreabertos foram o bastante para me fazer avançar, a jogando na cama.

Sem aviso chupei, mamei seu seio farto, a marcando como minha, mordiscando e puxando, dando beliscões no outro. Ela arfava em resposta suas costas arqueavam para me oferecer mais de seu corpo, e eu o aceitava de bom grado, seus gemidos eram a porra do som mais gratificante do mundo.

A encarei por alguns segundos, seu rosto corado pedia por mais, minha mão formigou, desferi um pequeno tapa em seu rosto, e ela sorriu maliciosa, seus olhos ganharam uma luxúria que transbordava.

— Daddy… mais! — ela era incrível, na rua uma Hime na cama uma putinha insaciável!

Não obedeci, tinha algo que precisava de atenção.

Sua intimidade escorria tesão, minha língua vasculhou cada delicioso detalhe do local, o cheiro que emanava fazia meu homem das cavernas interior gritar em posse.

Ela puxava os lençóis em busca de apoio, dei atenção a seu montinho duro, ela estava a um passo do delírio, desci mais uma vez lambendo e chupando até seu pequeno buraquinho, o invadindo com a língua.

— KAKASHI! — Ela convulsionou, gozou proclamando seu dono, suguei todo seu prazer que escorria, ela ofegava seus dedos voltaram a cor normal após soltar os lençóis, meu membro doía querendo sua quentura.

Eu sabia do que precisávamos, subindo montando em seu pequeno e farto corpo.

— A putinha do hokage está mais que pronta! — passei a língua pelos caninos pontudos que ela tanto ama, sua mão veio ao meu rosto seu olhar se tornou meigo, demonstrava admiração, o polegar dedilhava a pinta, ela o lambeu, em respostas apertei o seu pescoço. “Ela ama ser dominada” com a outra mão, pincelei meu membro em sua entrada, seus olhos fechavam lentamente aproveitando o prazer que o ato proporciona. Lambuzei a cabeça com sua lubrificação e quando menos esperava a penetrei sem aviso.

— Ah! Oh!… Sim! — Passei a meter com força, entrava bruto, e saia devagar, metia outra vez e saia lentamente, seu quadril subia para me sentir cada vez mais, nossos corpos brilhavam pelo suor.

Sai de sua quentura a virando rapidamente a posicionando de quatro, ela ama me receber assim, é tão…

Se empinava para mim, tão branquinho e redondo pedindo, não! Exigindo ser marcado e fodido!

Não esperei mais um segundo se quer, me afundei em sua carne, metendo fundo, uma barreira me impedia de ir ainda mais, meu membro se chocava vez ou outra em seu útero, fazendo ela urrar de prazer, sua bunda vermelha marcada por cada maldito tapa desferido, sua intimidade me abraçava, apertando exigente!

— Hime! Tão apertada, tão pronta pra mim! Ah! Hyuuga gostosa! — seu cabelo comprido era apenas um emaranhado em meus dedos, sentia que o mundo poderia acabar ali, eu morreria feliz!

Sabia seu ponto fraco e o ataquei, passei a foder seu buraquinho rosa com o dedo, e ela foi a loucura seu traseiro de encontro a mim, não tardou seu corpo começou a tremer eu sabia, seu ápice estava próximo, rebolando para mim, intensifiquei o ato.

— Tá fu-fundo daddy! Aí… tá FUNDO! — meu corpo aqueceu e ela gemeu alto, tremendo, perdendo as forças, meu pau encharcou, ela havia atingido seu orgasmo, sentindo as contrações, não aguentei se quer mais um minuto, meu membro inchou, clamei seu nome, e jatos foram ao encontro do seu interior.

Bombei algumas vezes, e caí ao seu lado, a puxando para mim, um silêncio incômodo pairou.

…..

Em carícias os dois adormeceram. Dos acontecimentos da noite anterior restaram somente as lembranças dos corpos suados se fundindo em luxúria.

Ao amanhecer o grisalho, tentou se virar, porém, acabou sentindo uma pequena mão em seu peito, ele sorriu. Acariciou a cabeleireira azulada, espalhada em seu braço, estava feliz, satisfeito pela noite anterior.

Ela lentamente acordava espreguiçando, coçando os olhos, ao levantar o rosto se deparou, com um sorriso torto com os caninos à mostra, deixando a Hyuuga corada.

— Bom dia, Hime! — beijo a testa em meio a franja.

— B-Bom dia, Senpai! — ela corada, mordiscava os lábios.

O silêncio entre eles surgiu, cada um em sua própria introspectiva.

O grisalho fitava o teto por um tempo até que soltou uma lufada de ar, e esclareceu.

— Hinata, sei que não podemos assumir o que temos, seu clã quer que se case com um dos anciãos, eu estou noivo da princesa do país do véu, e ainda temos o cabeça oca hiperativo do Naruto, que está apaixonado por vo— a pequena até tentou interromper, mas o grisalho a impediu acariciando os lábios com o polegar. — como eu estava dizendo, sabemos que ele não vai desistir. O que eu quero dizer, Hime, é que mesmo às escondidas eu vou continuar te amando, só precisamos arrumar um jeito de nos encontrarmos, sem que meu cargo e o seu, estejam em jogo!

A pequena suspirou, uma, duas, três vezes, trêmula pegou a mão que ainda estava acariciando seus lábios, engoliu em seco e por fim, falou o que tanto lhe afligia a algumas semanas.

— Kakashi, eu… partirei hoje da vila, e-eu estou grávida!

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Brant_Gka

Às vezes eu piso na bola, eu atrapalho tudo, não acerto o alvo. Mas estou bem, estou tranquila em relação a isso... Quem me dera ao menos uma vez explicar o que ninguém consegue entender. Apenas imagine as coisas divertidas que podemos fazer... Nárnia um dia voltarei Pondo em prática meus surtos aleatórios!! Fics Naruto

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