Aprendizagem Proibida

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O sol começava a cair sobre as copas das árvores do País do Fogo, tingindo o céu com tons laranjas e vermelhos. A luz filtrava-se pelas folhas enquanto Naruto Uzumaki avançava silenciosamente entre os galhos. Seus passos eram leves, precisos — diferentes do garoto desajeitado que fora anos atrás. Agora, como jounin e braço direito do Rokudaime Hokage, ele carregava uma presença firme, madura.

Sua roupa nova, de tons escuros com detalhes alaranjados, moldava-se ao seu corpo forte. O cabelo loiro crescido balançava com o vento, e seu braço direito, envolto em bandagens, lembrava a todos o preço da paz. Era aquele mesmo braço que perdera na luta contra Sasuke — substituído por um criado a partir das células do Primeiro Hokage, um presente de Tsunade.

Mas mesmo naquela tranquilidade da floresta, Naruto mantinha a guarda alta.

Atrás dele, Mibuna respirava fundo, sentindo o cansaço pesar nas pernas.

— Sensei! — ela chamou, pousando em um galho grosso.

 — A gente já patrulhou a área toda. Que tal encontrar um lugar pra descansar? — Ela sugeriu.

— Hm… Faz sentido — Naruto parou por um instante e olhou por cima do ombro.

— Concordo com ela. Ainda falta um bom trecho até a vila. Melhor recuperar energia agora do que chegar arrastando os pés amanhã — Tsukune, calado como sempre, assentiu com um movimento breve da cabeça. Já Hatake Ken pousou ao lado de Mibuna, ajustando a bandana na testa.

Naruto sorriu de leve. Ele conhecia o limite dos seus alunos — e sabia reconhecer quando estavam certos.

— Tudo bem — disse, virando-se para a floresta à esquerda.

 — Vamos procurar uma clareira segura. Mibuna, você assume a frente — O Uzumaki sussurrou.

— Pode deixar! — ela respondeu, saltando adiante com um sorriso confiante.

Naruto observou seus alunos por um momento, antes de segui-los. Apesar da calmaria, algo no fundo do peito o incomodava. Um pressentimento.

Mas por enquanto… era hora de descansar.

Depois de alguns minutos de busca, o time encontrou o local ideal: uma clareira silenciosa à beira de um rio largo, com água cristalina correndo suavemente entre as pedras. O som do fluxo era constante e tranquilizante — um lugar perfeito para passar a noite.

— Aqui tá ótimo — disse Mibuna, já começando a tirar a mochila das costas. 

— Com a água do rio e a visibilidade boa, a gente vai dormir tranquilo — voltou a falar.

— Tranquilo… até alguém tentar invadir, né? — comentou Ken, pousando uma pilha de kunais no chão. 

— Melhor garantir — continuou dando um pequeno sorriso, fazendo assentir.

— Armadilhas padrão. Cerquem a área. Claymores de selo explosivo nos pontos cegos, sinos de alarme em volta. Quero vocês atentos, mesmo descansando — disse o loiro em um tom sério.

Sem perder tempo, o time se dividiu para montar o acampamento. Tsukune silenciosamente cuidou da fogueira, enquanto Mibuna preparava a tenda. Ken, como de costume, ficou responsável pelas armadilhas — era bom com detalhes e sempre criava formações eficientes.

Naruto observava de longe, com os braços cruzados, encostado em uma árvore. Seus olhos estavam focados em Ken por mais tempo do que deveriam. Era sutil… mas ele sabia. Já fazia algum tempo que aquilo acontecia. Um desconforto no peito, uma inquietação que não tinha nome — ou talvez tivesse, mas ele evitava.

Hatake Ken.

Naruto tentou desviar o olhar. Respirou fundo.

Isso tá errado, pensou. Ele é meu aluno. Eu sou o sensei. Isso não deveria… acontecer.

Mas seu coração batia um pouco mais rápido toda vez que o garoto sorria — aquele sorriso contido, sério, igual ao do pai. Ou quando falava com convicção. Ou quando o defendia em batalha, como se nada mais importasse.

Naruto sabia. Sabia que esse tipo de sentimento não deveria existir ali. Não naquele lugar. Não naquela relação.

E, ainda assim, ali estava ele.

A fogueira já estava acesa, crepitando suavemente no centro da clareira. O cheiro da madeira queimada misturava-se com o frescor da brisa vinda do rio. Naruto estava sentado em um tronco caído, observando em silêncio enquanto seus alunos finalizavam os preparativos ao redor.

Seus olhos, no entanto, paravam com mais frequência em um deles.

Ken. Os cabelos brancos do garoto contrastavam com o céu escurecido. Herança clara dos Hatake, aqueles fios sempre pareciam brilhar sob qualquer luz. A bandana presa na testa — ligeiramente inclinada — dava um ar despreocupado, quase rebelde, mas ainda assim respeitoso. A semelhança com Kakashi era gritante, mas havia algo diferente. Algo só dele.

Ken mexia nos selos e fios de armadilha com dedos rápidos e precisos. Naruto reparou nas mãos — firmes, treinadas, com pequenas cicatrizes nos dedos. Um ninja que aprendia com o campo, não só com os livros. Como eu era, pensou.

Desviou o olhar por um momento, tentando focar em outra coisa.

Tsukune estava do outro lado, ajeitando com calma os pergaminhos de detecção. Era o mais metódico do grupo, olhos atentos e expressão sempre séria, quase inexpressiva. Um ótimo rastreador.

Mibuna, por outro lado, mexia nos cantis e comida, sempre reclamando de algo em voz baixa. Seus cabelos escuros estavam presos num rabo de cavalo, e ela era sempre a primeira a tomar a frente quando precisava. Uma líder natural.

Naruto sorriu de leve, vendo a dinâmica do time. Cada um tinha sua força — e todos confiavam nele.

Mas então seus olhos voltaram a Ken. Mesmo com a roupa de missão, marcada pela terra e pelo uso constante, havia uma elegância no modo como ele se movia. Ele cresceu tanto… Naruto pensou. O mesmo garoto que anos atrás precisava de ajuda para segurar um kunai direito agora montava defesas de alto nível com olhos frios e firmes.

Aquela consciência voltou como uma pedra no peito.

Isso é errado. Eu sou o sensei. Ele é meu aluno…Mas o coração… não entendia ordens.

Antes que pudesse se afundar mais nos próprios pensamentos, os três se aproximaram do acampamento ao mesmo tempo, caminhando juntos com passos sincronizados.

— Pronto! Armadilhas feitas, área segura. Se alguém passar pelos sinos e não explodir, vai pelo menos acordar com um selo de choque grudado na cara —

Mibuna foi a primeira a falar, erguendo o polegar.

— Deixamos uma linha de alerta no flanco leste. Ninguém entra ali sem que a gente saiba — Tsukune completou em seu tom contido.

— Pode dormir tranquilo, sensei. Qualquer coisa, a gente cuida — Ken, por fim, cruzou os braços ao lado do fogo e olhou para Naruto com um leve sorriso no canto dos lábios.

Naruto encarou os olhos do garoto por um segundo a mais do que deveria. Aqueles olhos escuros, tão profundos… como se dissessem mais do que as palavras.

— Bom trabalho, vocês três — Ele assentiu lentamente.

A noite já estava firme, e a luz da lua refletia suavemente na superfície do rio, criando faixas prateadas sobre a correnteza lenta.

Sentados ao redor da fogueira, o grupo aproveitava o calor e o descanso merecido. Naruto mantinha-se em silêncio, atento aos sons da floresta, mas aos poucos, seus ombros iam relaxando.

— Ei, já que estamos com o rio aqui do lado… — Mibuna falou, se espreguiçando 

— que tal aproveitar e tomar um banho? — falou dando um pequeno sorriso.

— Não estamos em missão de lazer, Mibuna — Naruto lançou um olhar de canto para ela.

— Ah, qual é, sensei! — ela retrucou, fazendo bico. 

— Missão cumprida, segurança montada, e tá todo mundo fedendo! É quase uma questão de higiene — disse, fazendo Tsukune dar um leve riso pelo nariz.

— Ela tem razão. Melhor agora do que de manhã, quando vai estar mais gelado  — fazendo Ken se levantava e espreguiçava, olhando para o rio com os olhos semicerrados.

— Ou o sensei tem vergonha? — Ele olhou para Naruto com um ar provocador. 

Naruto arqueou uma sobrancelha, mas não respondeu de imediato. 

— A gente já te viu todo suado, sujo de lama, machucado, dormindo em árvore… Não tem o que esconder, né? — Ken insistiu com um meio sorriso, cruzando os braços.

— A não ser que o sensei esteja escondendo algum segredo de beleza — Mibuna riu.

— Tá bom, tá bom. Vocês venceram — Naruto suspirou, derrotado, balançando a cabeça com um leve sorriso no canto da boca.

O frio da água já envolvia seus tornozelos quando Naruto puxou a camisa por cima da cabeça, revelando o torso definido por anos de treinamento. Os músculos das costas tensionavam-se levemente com o movimento, e a cicatriz oblíqua no abdômen — um presente de Sasuke no Vale do Fim — brilhava pálida sob o crepúsculo. Seus dedos hesitaram no cadarço da calça, mas um riso abafado de Mibuna o fez agir rápido, deslizando o tecido pelos quadris sem cerimônia.  

Mesmo com o corpo cheio de marcas, havia força ali. Maturidade. Equilíbrio.

A cueca azul-escura, justa contra a pele, deixava pouco à imaginação. O volume entre suas pernas era… óbvio, mas não tão óbvio quanto a curva firme das nádegas, redondas e musculosas, marcando o tecido como se desafiasse o simples algodão a contê-las. Naruto não era vaidoso, mas os treinos de corrida e os milhares de shadow clones escalando montanhas haviam esculpido ali um contorno que até Tsunade, em seus comentários mais bêbados, já chamara de *”arma de distração em massa”*.  

Ele entrou na água antes que alguém notasse — ou antes que Ken notasse —, mas o rio raso mal cobria sua cintura quando ele se virou para chamar o grupo.  

— Haaa.. Isso é bom — suspirou

Atrás dele, os três alunos se entreolharam com um misto de surpresa e curiosidade.

— Sabia que ele ia ceder — murmurou Ken, com um pequeno sorriso no canto da boca.

— Tá gelado, mas dá pra aguentar! — disse, esfregando os braços como se justificasse o tremor na voz.  

Mibuna pulou na água sem pensar, mas Tsukune e Ken ficaram parados na margem. Especialmente Ken.  

O garoto estava com os olhos fixos na superfície do rio, mas Naruto jurou ter visto sua pupila dilatar por um segundo, desviando para baixo antes de se recompor.  

— …Vou manter vigia — Ken murmurou, ajustando a bandana com dedos que pareciam demasiado cuidadosos.  

— Ah, vai nada! — Mibuna respingou água nele. 

— Se o Hokage aguenta, você também aguenta — sorriu baixo.

Ken lançou um olhar para Naruto — rápido, mas intenso — antes de começar a despir a própria roupa.  

E, de repente, a água parecia estar fervendo.

O ar da noite parecia ter ficado mais pesado quando Ken finalmente tirou a bandana, deixando os fios brancos como neve caírem levemente sobre seus olhos escuros. Naruto engoliu em seco, tentando manter a expressão neuta enquanto observava o garoto desabotoar a camisa com movimentos precisos.  

Cada centímetro de pele revelada era uma provocação.  

Os braços de Ken eram fortes, delineados por músculos definidos — não volumosos como os de Naruto, mas esculpidos com a elegância de quem dominava a velocidade e a precisão. Seus bíceps se tensionavam quando ele puxou a camisa pelos ombros, revelando um torso estreito, mas marcado por um tanquinho discreto, a prova de anos de treinamento rigoroso. A luz do fogo dançava sobre sua pele clara, destacando as cicatrizes finas que cruzavam seu abdômen — histórias de batalhas que Naruto não tinha presenciado.  

“Caralho…”, A palavra quase escapou dos lábios de Naruto antes que ele conseguisse morder a língua.  

Ken não era mais aquele garoto magricela que ele lembrava de dois anos atrás. Não. Ele tinha crescido — em todos os sentidos.  

E então, o golpe final.  

Ken despiu a calça de combate com um movimento fluido, deixando apenas uma cueca preta justa que parecia ter sido feita para torturar Naruto. O tecido se moldava perigosamente ao volume entre suas pernas, evidenciando um contorno que mesmo mole era… impressionante. Grossura, comprimento — tudo ali, sob um pedaço de pano que parecia pequeno demais para a tarefa.  

Naruto sentiu seu estômago embrulhar.  

“É por isso que chamam ele de ‘Lobo Branco’…”. O apelido vinha das missões de Ken — não só por sua herança Hatake, mas pela maneira como ele caçava. Rápido. Silencioso. E, segundo os rumores, *implacável* tanto em combate quanto nos braços de quem ousava tentar conquistá-lo.  

Mibuna já tinha dito uma vez, rindo: “Ken só precisa olhar pra alguém com aquela carinha de poucos amigos, e a pessoa já tá derretendo”*.  

Inclusive nem os seus próprios companheiros resistiriam ao Hatake.

Agora, Naruto entendia.  

Seu corpo esquentou de uma forma que nada tinha a ver com a água morna do rio. Pior — sentiu um pulso estranho lá embaixo, uma resposta involuntária que fez seu cuzinho dar uma leve piscada, como se já estivesse se preparando para algo que ele nem ousava nomear.  

Dois anos. Dois anos desde a última vez que ele tinha visto Ken assim, sem as roupas de missão, sem a distância profissional entre eles.  

E agora… agora ele não sabia onde colocar os olhos.  

O rio cristalino mal disfarçava o que todos estavam tentando ignorar.  

Quando Ken entrou na água, o impacto fez ondas suaves quebraram contra o torso de Naruto.

E então… Ken sorriu.  

Não um sorriso aberto, não uma risada. Apenas um canto da boca puxado para cima, enquanto suas pernas longas avançavam pela água na direção de Naruto. Os músculos das coxas flexionavam a cada passo, e a cueca, agora molhada, deixava absolutamente nada à imaginação. O volume era indecente – largo o suficiente para fazer qualquer um recalcular suas escolhas de vida.  

— Água boa, né, sensei? — Ken murmurou, parando a meio metro de distância.  

— Tá tudo… *em evidência* hoje — Seus olhos escuros brilhavam com malícia quando adicionou, baixinho.

Naruto engasgou.  

Porque sim Ken sabia. Sabia que ele estava olhando. Sabia que todos estavam olhando. E pior – ele estava gostando. 

O Lobo Branco não caçava por comida.  

Caçava por prazer.  

E agora, Naruto era a presa.  

O rio refletia a lua como um espelho quebrado. Naruto mantinha a respiração presa, os ombros semi-submersos, sentindo o corpo vibrar sob a superfície fria. Mas não era a água que o fazia reagir daquele jeito.

Ken parou a meio metro dele. Molhado. A cueca preta agora colada ao corpo como se tivesse sido pintada. Os músculos das coxas e do abdômen pareciam esculpidos pela própria noite, e o sorriso no canto dos lábios era puro veneno — lento, perigoso, letal.

O rio refletia a lua como um espelho quebrado, iluminando em tons prateados os corpos dos shinobis. Naruto mantinha a respiração presa, os ombros tensos sob a superfície fria – mas não era a água que o fazia tremer.  

Ken parou a meio metro dele.  

A cueca preta, agora encharcada, colava-se ao corpo como uma segunda pele, delineando cada músculo definido das coxas e a curva tentadora dos quadris. A água escorria em filetes brilhantes por seu torso estreito, destacando o tanquinho que flexinou levemente quando ele se ajusta na correnteza.  

E aquele sorriso. Apenas um canto dos lábios erguido, mas carregado de promessas proibidas.  

— Tá… refrescante — Naruto mentiu, a voz saindo mais rouca do que pretendia. Seus dedos se contraíram sob a água, arranhando a superfície lisa das pedras do fundo.  

Ken avançou mais um passo. As ondas criadas pelo movimento dele envolveram Naruto como um abraço líquido, quente demais para ser apenas da água.  

— Refrescante? — Ken tilintou a língua contra os dentes num gesto de falsa reprovação. 

— Engraçado… — Seu olhar desceu pelo pescoço molhado de Naruto até o peito submerso.

— …você parece estar fervendo, sensei — O Hatake mordeu os lábios.

O comentário fez Naruto engolir em seco. Ele podia jurar que o volume na cueca de Ken tinha crescido desde que entraram no rio.  

— Ken… — advertiu, forçando um tom profissional que já rachava nas bordas. 

— Lembra que eu ainda sou teu superior — disse

— E você devia lembrar — O garoto riu baixo, o som vibrante ecoando entre eles como um desafio.  

— que nunca foi bom em fingir que não quer o que quer — ele murmurou, inclinando-se perigosamente para frente.

Ken recuou com graça de gato, mas seu olhar prometia: Isso não acabou. 

E o pior?  

Naruto mal podia esperar.  

A água do rio tremulava entre eles, agitada pelo movimento discreto de seus corpos. Naruto tentou se concentrar em lavar os braços, mas cada respingo parecia ecoar junto com o batimento acelerado do seu coração. Ken estava muito perto agora – perto o suficiente para que o calor entre seus corpos rivalizasse com a temperatura da água.  

Foi quando Naruto sentiu – mãos firmes deslizando por sua cintura por trás, seguradas por um instante antes de se aventurarem mais alto, explorando os sulcos definidos de seu abdômen.  

— Ken… – Naruto rosnou em alerta, mas a voz saiu mais como um convite do que uma repreensão.  

— Relaxa, sensei… —  O hálito quente de Ken acariciou sua nuca enquanto os dedos do garoto traçavam círculos lentos pelos músculos tensos de Naruto. 

— Só tô ajudando a lavar as costas… — O toque era intencionalmente lento. Deliberadamente provocativo. E quando Ken se aproximou o suficiente para que Naruto sentisse o volume *inconfundível* de seu pau pulsando contra as nádegas, envolvido apenas pela fina barreira da sunga molhada – qualquer protesto morreu em sua garganta.  

— Tu… tens alguma ideia do que tá fazendo? – Naruto sussurrou, fingindo uma raiva que não existia.  

Ken riu baixinho, roçando-se contra ele num movimento que fez a sunga de Naruto ficar perigosamente apertada.  

— Tô seguindo o exemplo do meu sensei… – murmurou, os lábios quase tocando a orelha de Naruto.

— Observando… e aprendendo…  — falou sorrindo.

O mundo parecia ter parado quando Ken, com um movimento firme, puxou Naruto para uma parte mais escondida do rio, onde a sombra das árvores os envolvia em privacidade. A água chegava até suas cinturas, criando ondulações que refletiam a luz prateada da lua.  

— Ken… espera — Naruto tentou protestar, mas sua voz se perdeu quando o jovem Hatake o virou de frente, segurando seu rosto com ambas as mãos.  

Seus olhos azuis, sempre tão cheios de determinação, agora estavam escuros de desejo, dilatados e vulneráveis. Ken não hesitou. Inclinando-se, ele capturou os lábios de Naruto em um beijo lento, mas profundo, como se estivesse provando cada pedaço do sensei que tanto desejava.  

Naruto gemeu contra sua boca, as mãos tremulas subindo para se enroscar nos fios brancos de Ken, puxando-os com uma mistura de desespero e rendição. A barba ruiva do mais velho roçou no rosto liso de Ken, criando um contraste que só aumentava o fogo entre eles.  

Ken não teve piedade. Uma das mãos desceu até a nádega firme de Naruto, apertando com força antes de dar uma palmada leve mas suficiente para fazer o Uzumaki arquejar no beijo.  

— Hnng… Ken!  — gemeu.

O som abafado escapou dos lábios de Naruto, mas Ken apenas sorriu contra sua boca, lambendo o lábio inferior do sensei antes de mergulhar novamente no beijo, mais intenso desta vez. Seu quadril pressionou-se contra Naruto, deixando claro o quanto ele realmente queria aquilo.  

Os dois se separaram bruscamente, ofegantes, com os lábios inchados e os rostos ardendo.  

— Valia a pena — Ken ainda segurava Naruto pela cintura, seus olhos escuros brilhando com desafio e triunfo.

A correnteza do rio sussurrava ao redor deles, abafando qualquer outro som enquanto Ken conduzia Naruto para trás de uma cortina de salgueiros. Os galhos pendentes os escondiam como um véu prateado, transformando aquele pedaço do rio em um mundo só deles.  

Naruto mal teve tempo de recuperar o fôlego antes que Ken o empinasse contra seu corpo, uma mão firme na sua nuca enquanto a outra agarrava sua cintura com possessividade.  

— Finalmente… — Ken respirou contra seus lábios, antes de fechar a distância.  

O beijo foi uma chama lenta que rapidamente se tornou um incêndio. Ken saboreou Naruto como um homem faminto, sua língua traçando cada canto da boca do sensei enquanto seus dedos se enterravam naquelas nádegas firmes. Uma palmada firme fez Naruto arquejar no beijo, seu corpo tremendo contra o de Ken.  

— Ken… ah… — Naruto gemeu, os dedos se enrolando nos fios prateados do jovem, puxando-os como âncora enquanto a onda de prazer o levava.  

Ken riu baixo, o som vibrante ecoando entre seus lábios unidos.  

— Gosta assim, sensei? — provocou, mordiscando o lábio inferior de Naruto antes de mergulhar novamente no beijo, mais profundo desta vez. Seu quadril pressionou-se contra as costas de Naruto, deixando o mais velho sentir cada polegada de seu desejo através das sungas molhadas.  

Do outro lado do rio, os risos distantes de Mibuna e Tsukune ecoavam como lembrança de um mundo que não importava mais.  

Porque ali, naquela água prateada pela lua, só existiam eles – e a promessa de tudo que ainda estava por vir.  

A água do rio envolvia seus corpos como um véu líquido, isolando-os do resto do mundo. Ken apertou Naruto contra si, seus lábios próximos o suficiente para que o hálito quente do sensei se misturasse ao seu.  

— Relaxa… — Ken sussurrou, voz rouca e carregada de promessas. 

— Confia em mim — continuou a fala.

Antes que Naruto pudesse responder, Ken pegou suas mãos e as levou até a sunga preta, apertando-as contra o volume evidente que pulsava sob o tecido molhado.  

— Caralho… — Naruto engasgou, os dedos tremendo ao sentir o tamanho e a espessura que se escondiam ali.

— É… grande. E grosso —

Ken riu, o som baixo e sensual reverberando no peito de Naruto.  

— Se Deus fez assim, é porque cabe em algum lugar… — provocou, mordiscando suavemente a orelha do sensei. 

— E tenho certeza que depois dessa noite, você vai ficar viciado — sorriu.

A promessa naquela voz fez Naruto estremecer. Ken era jovem, mas falava com a confiança de quem sabia exatamente o que estava fazendo.  

— Vou ser carinhoso… — Ken acrescentou, seus lábios encontrando os de Naruto novamente, mas desta vez o beijo era diferente.  

Mais lento. Mais profundo.  

Mais apaixonado. 

Naruto se derreteu contra ele, os dedos ainda presos na sunga de Ken enquanto o beijo os consumia. Era impossível resistir — a maneira como os lábios de Ken se moviam contra os seus, como sua língua explorava cada canto da boca do sensei, como suas mãos percorriam o corpo de Naruto com uma mistura de posse e adoração.  

E no fundo daquela água escura, onde ninguém podia ver, Naruto sabia uma coisa:  

Ele já estava viciado.

A grama úmida sob as coxas de Naruto formava um contraste fresco com o calor que queimava em seu corpo. Ken ficou entre suas pernas, a água do rio lambendo seus tornozelos enquanto o mais velho explorava cada centímetro daquele corpo esculpido.  

As mãos largas de Naruto percorreram os músculos definidos do abdômen de Ken, os dedos tremendo levemente ao descer até a cintura da sunga preta. Com um movimento hesitante, ele puxou o tecido para baixo, revelando o que estava escondido.  

E então viu.

O pau de Ken saltou livre, imponente — 22 centímetros de pura arrogância carnuda. Era grosso como seu pulso, com veias salientes que pulsavam sob a pele macia. A cabeça, vermelha e lustrosa, já estava melada de pré-gozo, que escorria em fios transparentes até suas bolas grandes e pesadas.  

— Nossa… — Naruto engasgou, os olhos arregalados.

— É muito maior do que eu sonhei — falou mordendo os lábios.

Ken riu, o som rouco e vitorioso, enquanto empinava os quadris para que Naruto visse melhor.  

— Já me imaginou te comendo, sensei? — ele provocou, os dedos entrelaçando-se nos cabelos loiros de Naruto. 

— Me conta. Como foi esse sonho? — perguntou bastante interessado.

Naruto mordeu o lábio, as faces ardendo, mas a mão já se enroscando na base do pau de Ken — e mesmo seus dedos largos não conseguiam fechar completamente em volta daquela espessura.

— Eu… — Naruto puxou Ken mais perto, os lábios roçando a orelha do jovem enquanto sua outra mão acariciava as bolas pesadas. 

— Sonhei que você me empinava contra uma árvore… e me fazia gritar até não aguentar mais — confessou.

— Porra, sensei… — Ken soltou um grunhido baixo, o pau pulsando violentamente na mão de Naruto.  

— Isso não é um sonho. É um fucking convite — ele rosnou, os quadris avançando para foder aquela mão quente. 

Ken não perdeu tempo. Com um movimento firme, ele inclinou-se sobre Naruto, os lábios curvados em um sorriso perverso enquanto seus dedos agarravam a cintura da sunga do sensei.  

— Agora é minha vez de ver o que você esconde, sensei — sussurrou, voz rouca de desejo.  

Naruto, de pernas abertas e já completamente entregue, ajudou a puxar o tecido molhado para baixo, libertando seu pau — que, embora impressionante, não era o foco de Ken.  

O que o jovem Hatake queria estava mais atrás.  

Com um empurrão gentil, Ken virou Naruto de lado, expondo aquela bunda redonda e perfeita, tão firme quanto ele imaginava. A pele macia e completamente depilada brilhava sob o luar, e o cuzinho rosado entre as nádegas pulsava levemente, como se já estivesse ansioso.  

Ken não resistiu. Um dedo deslizou pela fenda, roçando a entrada contraída com uma leve pressão.  

— Hnng…! — Naruto arqueou as costas, os dedos enterrando-se na grama.  

Ken sorriu, sentindo o músculo tremer sob seu toque.  

— Você é virgem aqui, não é? — perguntou, já sabendo a resposta.  

Naruto balançou a cabeça, corando até as orelhas, mas incapaz de negar.  

Ken riu, baixo e vitorioso, antes de se inclinar para traçar a língua de cima a baixo naquela fenda, fazendo o sensei estremecer violentamente.  

— Vou foder essa bunda tão gostoso… — ele prometeu, os lábios colados à pele sensível.

— que você vai sentir meu gozo escorrendo dentro de você por dias — Naruto gemeu, os quadris tremendo.  

— E se eu te disser que você vai ser o primeiro homem do mundo a engravidar? — Ken provocou, mordiscando uma nádega.  

O rosto de Naruto pegou fogo, mas seu pau jorrava pré-gozo no abdômen.  

Porque no fundo…  Ele queria cada palavra daquilo.

Ken levou dois dedos à boca de Naruto, segurando o queixo do sensei com firmeza enquanto seus olhos escuros brilhavam com intenção.  

— Chupa — mandou em um tom autoritário.

A ordem saiu como um sussurro áspero, e Naruto obedeceu sem hesitar. Sua língua quente envolveu os dedos de Ken, molhando-os completamente enquanto os olhos azuis não desviavam do olhar do aluno. A saliva escorria pelos cantos de sua boca, e Ken puxou os dedos para trás com um pop audível.  

— Bom garoto — ele elogiou, voz rouca.

— Mas isso aqui é só o começo — continuou a fala.

Com uma mão firme na cintura de Naruto, Ken posicionou os dedos na entrada rosada e apertada do sensei, roçando levemente antes de começar a pressionar para dentro.  

— Relaxa… — Ken murmurou, curvando-se para morder o ombro de Naruto enquanto seu dedo indicador afundava devagar sentindo as paredes quentes e tensas do interior do sensei se contraírem em volta dele. 

— Tão apertado… Porra, sensei, você foi feito pra me caber — sussurrou baixo.

— Ken… — Naruto enterrou o rosto no pescoço de Ken, um gemido abafado escapando de seus lábios enquanto seu corpo se ajustava à intrusão.  

— Shhh… — O jovem Hatake acrescentou um segundo dedo, alongando Naruto com movimentos circulares e pacientemente profundos. 

— Isso aqui é só o aquecimento. Quando a noite cair e eles estiverem dormindo… — Seus dedos se curvaram, encontrando aquele ponto que fez Naruto sacudir violentamente. 

— …você vai entender porque me chamam de Lobo Branco — Os dedos de Ken se moveram com precisão, abrindo Naruto enquanto sua boca mordiscava a pele do pescoço do sensei, marcando-o como seu.  

— Você vai gemer tão alto que vai acordar a floresta inteira — Ken prometeu, os dedos acelerando o ritmo. — E amanhã, quando você tiver andando por aí com meu leite escorrendo entre as pernas, todo mundo vai saber quem é o dono dessa bunda — Naruto arqueou as costas, os dedos de Ken agora trabalhando em um ritmo que beirava a tortura.  

— E a cabana? — Ken sorriu, malicioso. 

— Você é meu a noite toda, sensei. E eu não vou desperdiçar um segundo — falou.

Ken não esperou mais. Com um movimento firme, empinou Naruto de bruços na grama úmida, a pele dourada do sensei contrastando com a escuridão da noite. Uma de suas mãos envolveu a cintura estreita de Naruto, enquanto a outra guiou seu pau inchado e latejante até a entrada rosada e já preparada — mas ainda tão apertado que a própria cabeça parecia um desafio.  

— Relaxa… —Ken sussurrou, voz rouca de desejo, enquanto pressionava para dentro, sentindo o corpo de Naruto tremer violentamente.

 — ..vai caber todinho — E então, com um movimento firme mas controlado, ele afundou até o fim.  

Naruto engasgou, os dedos arranhando a terra, as lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto sentia a espessura monstruosa de Ken rasgá-lo ao meio. Era dor e prazer misturados, uma invasão que queimava e ao mesmo tempo preenchia cada espaço vazio dentro dele.  

Ken tampou a boca de Naruto com a própria mão  abafando os gemidos que ecoariam por toda a floresta. Seus quadris recuaram, apenas para empurrar de novo mais fundo.  

— Porra… tão quente… — Ken rosnou, os dentes cravados no ombro do sensei enquanto estabelecia um ritmo devagar mas implacável. Cada centímetro de seu pau era sentido, cada veia, cada curva — e Naruto apertava ele como uma luva de veludo.  

Os gemidos abafados contra sua palma, as lágrimas quentes escorrendo sobre seus dedos, o corpo de Naruto cedendo a cada investida— Ken nunca tinha visto nada tão perfeito. 

— Você é meu agora — ele arfou, acelerando o ritmo, sentindo o calor do orgasmo  se aproximando. 

— Essa bunda, esses gemidos… tudo meu — E Naruto, arquejando e derretendo  sob ele, só conseguia concordar.  

Quinze minutos se passaram, mas para Naruto, cada segundo tinha sido uma eternidade de sensações brutais. Agora, finalmente, as bolas de Ken batiam contra suas nádegas a cada embate, provando que ele estava completamente tomado. A dor inicial derretia em algo mais profundo — um prazer espesso e intoxicante, que fazia seu corpo tremer mesmo quando Ken se movia com uma lentidão quase cruel.  

— Tá tudo dentro, sensei… — Ken rosnou no ouvido dele, os lábios tocando a pele quente do pescoço de Naruto enquanto seus quadris rolavam em movimentos circulares e profundos. 

— Sente como você me aperta? Parece que não quer me deixar sair — Ken falou em um tom provocativo.

— C-Calma… os outros  — Naruto engoliu um gemido, os dedos se enterrando na grama.  

— Estão acordados. Por isso você vai ter que ficar quietinho…  — Ken completou, mordendo sua orelha. 

E então, com um empurrão deliberadamente lento, ele afundou até o fim de novo, fazendo Naruto arquejar* quando a cabeça do pau esfregou no ponto mais sensível dentro dele.  

— Porra, Ken… É… é o melhor pau que já senti… —

Naruto sussurrou, a voz embargada.

Ken riu, baixo e vitorioso, acelerando só um pouco — o suficiente para fazer Naruto morder o próprio braço para não gritar.  

— Você nem sentiu metade do que eu posso fazer ainda — ele prometeu, uma mão agarrando o quadril de Naruto enquanto a outra puxava seus cabelos para trás, expondo o pescoço suado. 

— Quando a noite cair… você vai entender por que me chamam de Lobo Branco —Naruto estremeceu, já viciado  naquela voz rouca e nas promessas que ela carregava.  

E Ken?  

Ken sorriu  sabendo que tinha conquistado mais que o corpo do sensei.  

Tinha conquistado tudo.

O ar da floresta estava carregado de gemidos abafados e o som úmido da pele batendo contra pele. Ken, agora completamente perdido no ritmo que ele mesmo criara, segurava Naruto com uma mão no quadril e a outra enrolada nos cabelos loiros do sensei, puxando sua cabeça para trás enquanto seus quadris batiam sem piedade contra aquela bunda vermelha e marcada.  

— Você tá tão apertado, sensei… — Ken rosnou, os dentes cravados no ombro de Naruto. 

— Vai leite essa porra toda pra mim? Quero sentir você gozar primeiro — sorriu 

Naruto não conseguia responder — só conseguia tremer seu pau latejando descontroladamente entre as pernas, pré-gozo escorrendo em fios pegajosos pela sua barriga. Cada investida de Ken acertava exatamente onde ele mais precisava, até que o prazer se tornou insuportável.  

— K-Ken! —  O aviso veio em um gemido rouco, e então Naruto explodiu, jorrando entre seus corpos suados enquanto seu cuzinho se contraía violentamente em volta do pau de Ken.  

— Isso… porra, aperta assim mesmo… — Ken gemeu, os dedos deixando marcas no quadril de Naruto enquanto seu próprio orgasmo chegava como um tsunami.  

Ele enterrou até as bolas, jorrando dentro do sensei em jatos quentes e grossos, enchendo-o até transbordar. O líquido branco escorria pelas coxas de Naruto quando Ken finalmente recuou, mas não antes de dar um tapa naquela bunda vermelha.  

— Tá marcado — ele respirou fundo, olhando para a cena obscena que fizeram. 

— Agora todo mundo vai saber que essa bunda é minha — Sorriu olhando para o Naruto.

— ..Vai ter round dois na cabana, né? — Naruto completamente destruído, só conseguia balbuciar:  

— Óbvio — Ken riu, os dentes brancos brilhando no escuro.  

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