Boruto 

Meu carro deu o maior problema logo pela manhã, não queria ligar de jeito nenhum, foi preciso ligar para o reboque levá-lo para a oficina, e a Sarada teve que me deixar em casa.

– Tchau amor! Nos vemos mais tarde! – dei um beijo em seu rosto, ela abriu a porta do carro e saiu.

– Não vai me levar pra conhecer a sua famosa irmãzinha? – perguntou com um deboche que eu não gostei, a Sarada implicava com a Hima mesmo sem conhecê-la, ela é muito ciumenta e possessiva, e nunca gostou das vezes que eu elogiei ou disse que tinha saudade da Hima na frente dela.

– Se você tratar ela com simpatia tudo bem! – respondi. 

– Ah tanto faz! Você me apresenta ela na festa! – disse e veio pra cima de mim e me deu o maior beijo de cinema, se esfregando em mim no meio da rua, eu a afastei porque já estava ficando excitado, ela deu partida no carro e foi embora.

– Bom dia! – escuto a voz da minha mãe assim que chego em casa, já estão todos tomando café da manhã, então me sento com eles.

– Se tivesse chego um pouco mais tarde não teria encontrado com a gente em casa! Eu e sua mãe já estamos de partida para o xalé. – disse meu pai bebericando seu café.

– Então decidiram mesmo ir? – pergunto. 

– Sim! Nós merecemos esse descanso! – minha mãe responde, e todos na mesa concordamos. 

– Segunda-feira eu já recebo o resultado da faculdade! – disse a Hima ansiosa. 

– Que bom que está animada filha! Tenho certeza que em breve você estará na faculdade junto com seus irmãos. – meu pai diz com um semblante orgulhoso.

– Já estou indo trabalhar! Boa viagem pra vocês! – Kawaki diz para os meus pais e vai embora! 

– Thau filho! – os dois respondem em uníssono.

– E você Boruto? Não vai trabalhar hoje? – meu pai pergunta.

– Não! Tive um problema com meu carro, e o senhor Uchiha disse que eu não precisava ir hoje! – respondi dando de ombros. 

– Deve ser ótimo ser genro do patrão! – minha mãe diz e todos na mesa dão risada. 

Eu estudo administração, e por isso o pai da Sarada me convidou para fazer um estágio remunerado na empresa dele, mas eu não sou tratado lá com favoritismo, eu trabalho duro. 

Depois do café eu subo para o meu quarto, estou muito cansado pois eu fiz tudo na cama da Sarada, menos dormir, meus pais passaram a manhã terminando de arrumar a viagem, e a Hima lendo ou algo assim.

Quando acordei meus pais já estavam de saída, e nós nos despedimos dele. 

– Pronta pra me ajudar a preparar a casa maninha? – perguntei animado pra Hima. 

– Mas está arrumada! Eu e mamãe fizemos faxina ontem! – fala toda inocente.

– Nós vamos aproveitar que nossos pais saíram e vamos dar uma festa! – explico pra ela.

– Nossa! Eu nunca estive em uma festa! Dessas com bebidas, e músicas e tal, lá no convento as festas se baseavam em bolo e refrigerantes. – disse animada e já foi começando a arrumar a casa. 

Himawary passou muito tempo no convento! Era uma das condições da família Hyuga, meu avô não permite que nenhuma mulher da família cresça sem ter estudado lá, minha mãe, minha tia Hanabi, todas estudaram no convento, e se a Hima não tivesse ido, não seria considerada com uma herdeira Hyuga. 

Meu avô é muito tradicionalista, nem sei como permitiu que minha mãe se casasse com meu pai. Geralmente, Hyugas só se casam com outros Hyugas, é o caso da minha tia Hanabi e do meu tio Neji. Ao que eu sei ele deveria se casar com minha mãe, mas esta fugiu com o meu pai, e só foi permitido a sua volta pra família, se ela aceitasse nos criar dentro dos costumes, no caso Hima teria uma boa educação, enquanto Kawaki e eu seríamos treinados pra nos tornar lutadores, resultado, meu irmão e eu somos faixa preta. 

– Vai ter mesmo bebida alcoólica? Uau! – Hina diz impressionada olhando para as bebidas, ela é muito inocente.

– Vai sim! Mas não é pra você beber! – eu digo e percebo sua carinha triste – Tudo bem, só um pouquinho. 

Assim que digo isso ela me abraça, colando o corpo todo no meu, olho para o espelho e me deparo com a visão dos meus braços envoltos da cinturinha fina dela, e minha mão coça pra apalpar o bumbum redondinho e volumoso dela, o da Sarada não chega nem metade disso, muito menos os seios. Porra, porque a Hima tinha que ser tão gostosa assim? 

– Eu e o Kawaki fizemos as pazes! – me conta toda feliz. 

– Sério? Que legal! Como foi isso? – pergunto interessado.

– Então! Ele foi me pedi desculpas por ter gritado comigo, e eu sentei no colo dele e disse que ainda era a menininha dele, que nada tinha mudado. – diz com os braços ainda enroscados no meu pescoço. 

– Você sentou no colo dele? 

– Sim! E ainda dei vários pulinhos, que nem como eu fazia quando éramos crianças! E depois ficou tudo bem – diz toda sorridente, e eu dou risada também, mas por outro motivo, com certeza o Kawaki precisou bater uma de novo. 

– O que está acontecendo aqui? – Sarada chega e pergunta de repente, atrás dela está meu irmão, com certeza foi ele que a deixou entrar. – Anda me diz porque está pendurada no pescoço do meu namorado? 

– Sarada essa é a Hima, a minha irmã! – explico pra ela e continua olhando feio pra ela.

– Oi! Prazer! – Hima diz soltando meu pescoço e estendendo o braço pra ela, Sara aperta a mão da minha irmã a contragosto e depois vem pra cima de mim e me dá o maior beijaço. 

Enquanto a língua dela está enfiada na minha boca e ela se esfrega em mim de uma maneira bem lenta e sensual, a Hima fica paralisada nos olhando sem piscar os olhos, parece até que é a primeira vez que vê alguém se beijando pessoalmente, ter ela me olhando assim me dá um puto de um tesão, eu fico duro, e não é por causa da Sarada. 

– Vem princesa! Não vai ficar presenciando essas cenas imorais! – Kawaki puxa a Hima e a leva pra cima, até parece que ontem, ele não transou na frente dela. 

– Porque tratou minha irmã daquele jeito? – pergunto zangado – ela foi falar com você toda simpática e você ficou toda metida. 

– Falei normal! – respondeu dando de ombros. 

– Não sei porque você implica tanto com ela! Ela nunca fez nada pra você.

– Eu não implico com ela! Apenas estava apressada pra te beijar assim! – ela volta a me beijar e em poucos segundo a pego no colo e a levo pro meu quarto, mas antes de começar a fazer qualquer coisa, eu tranco a porta primeiro. 

                   …………………………….

Kawaki 

Eu tirei a Hima da sala antes que eu me zangasse ainda mais e colocasse a Sarada daqui pra fora do mesmo jeito que eu a coloquei pra dentro de casa quando cheguei do serviço. Que vagaba impetulante, tratou mal a Hima na cara dura e ainda ficou se esfregando no Boruto que nem uma cadela no cio só pra provocar a minha irmãzinha. 

– O Boruto beija bem né? – perguntou pensativa assim que subimos as escadas e paramos em frente à porta do meu quarto. – O jeito que aquela garota gemeu mostra que sim. 

– Não fica lembrando disso não gatinha, eles são dois idiotas. – tentei consola-la.

– Ela gemeu igual a sua namorada! Quando uma garota geme é porque tá gostando né? Muito! – ela fica falando essas coisas como se só soubesse na teoria. 

– Hima você nunca beijou ninguém? – pergunto abismado, ela tem dezoito anos. 

– Nao! Mas pode ter certeza de que eu vou resolver isso hoje mesmo! – respondeu confiante. 

– Como assim? 

– Vai ter garotos nessa festa né? Eu vou beijar algum deles. – disse simplista e foi feliz da vida para o seu quarto. 

Entro no meu quarto completamente puto da vida, a simples ideia de ver algum daqueles garotos nojentos da faculdade colocando as mãos no corpinho delicioso da Hima já faz meu sangue ferver, imagina se algum deles beija ela, imagina se algum deles pega naquela bundona grande dela e se roça, ou acaricia os dois melões apetitosos, ou pior, os coloca na boca e os chupa, não, não, isso não.

– Maldição! – dou um soco tão grande que abro um buraco na porta do meu guarda-roupa. – Não pode ser!

Eu tô morrendo de ciúmes da Hima!

Favorite0