- Histórias Não Contadas – Capítulo 1 – Reunião com o Hokage – KakaSaku
- Histórias Não Contadas – Capítulo 2 – Lingerie Azul Celeste
- Histórias Não Contadas – Capítulo 3 – Um Jantar entre Lembranças
- Histórias Não Contadas – Capítulo 4 – Olhos Vermelhos
- Histórias Não Contadas – Capítulo 5 – Só ele me conhece assim
- Histórias Não Contadas – Capítulo 6 – E quem pensa em mim?!
- Histórias Não Contadas – Capítulo 7 – Sombras do Passado (KakaSaku)
- Histórias Não Contadas – Capítulo 8 – Entre Sombras e Promessas (KakaSaku)
- Histórias Não Contadas – Capítulo 9 – Sombras de Lealdade
- Histórias Não Contadas – Capítulo 10 – Laços e Sombras (SasuSaku)
- Histórias Não Contadas – Capítulo 11 – Sombras do Desejo (KakaSaku-SasuSaku)
- Histórias Não Contadas – Capítulo 12: Verdades e Culpa
- Histórias Não Contadas – Capítulo 13: Máscaras de Culpa
- Histórias Não Contadas – Capítulo 14: Sombras do Medo
- Histórias Não Contadas – Capítulo 15: Verdades Incompletas
- Histórias Não Contadas – Capítulo 16: Cicatrizes do Passado
- Histórias Não Contadas – Capítulo 17: Palavras que Cortam
- Histórias Não Contadas – Capítulo 18: Verdades Amargas
Sasuke e Sakura subiram as escadas em silêncio, o calor dos corpos ainda presente após a intensa noite no sofá. No banheiro, a água quente caía em cascata, o vapor subindo em espirais, envolvendo-os enquanto se lavavam. As mãos de Sasuke deslizavam pelo corpo dela, gentis, quase reverentes, enquanto Sakura apoiava a cabeça no peito dele, o som da água abafando o mundo lá fora. Eles não falaram muito – não precisavam. O peso de suas escolhas, de suas culpas, pairava entre eles, mas por enquanto, o toque era suficiente.
Na cama, envolveram-se nos lençóis, os corpos exaustos, mas confortáveis na presença um do outro. Sasuke adormeceu rapidamente, o rosto relaxado, os cabelos escuros espalhados no travesseiro. Sakura, no entanto, ficou acordada por alguns minutos, olhando o teto, a culpa por Kakashi e a memória do toque dele misturando-se com o calor do corpo de Sasuke ao seu lado. Ela fechou os olhos, forçando-se a relaxar, e eventualmente, o sono a levou.
Na madrugada, por volta das 3:40, Sakura acordou com um sobressalto. Seu coração batia rápido, como se algo a tivesse arrancado do sono. Por um instante, seu corpo agiu por instinto – ela se levantou, os pés tocando o chão frio, procurando as roupas no escuro. Era um hábito gravado em sua memória, de tantas noites em que saía da casa de Kakashi às escondidas, voltando para casa antes que o amanhecer a traísse. Mas então, ela olhou para a cama e viu Sasuke, dormindo profundamente, o peito subindo e descendo em um ritmo tranquilo. A realidade a atingiu como uma onda, e ela congelou, a mão ainda na blusa que começara a vestir.
A culpa a envolveu, mas com ela veio um calor inesperado – uma excitação sutil, despertada pela memória dos encontros furtivos com Kakashi. O perfume de pinho, o toque áspero de suas mãos, o vapor das Termas. Ela balançou a cabeça, tentando afastar os pensamentos, e pegou o celular na mesinha de cabeceira para ver as horas. A tela acendeu, mostrando duas mensagens não lidas.
A primeira era de Ino, enviada mais cedo: “Vi o Sasuke no palácio hoje. Ele continua lindo como sempre, né? Tô tão feliz que ele voltou! Que tal uma noite na minha casa? Você, Sasuke, eu e Sai. Seria divertido!” Sakura sorriu, mas o ciúme a cutucou de leve. Ela sabia do caso de Ino e Sasuke anos atrás, quando Ino o “distraía” para que Sakura pudesse encontrar Kakashi. Ino confessara tudo, mesmo que Sakura nunca tivesse confrontado nenhum dos dois, afinal, ela também vivia sua própria traição e Ino sabia de tudo também. Não tinham segredos entre elas. Ino e Sai viviam um casamento liberal, com encontros casuais e até orgias, nas quais Sakura inclusive já participou algumas vezes, sempre com a cumplicidade da amiga. Ainda assim, o ciúme com Sasuke era algo que ela não conseguia controlar completamente.
A segunda mensagem era de Kakashi, enviada perto da meia-noite: “Como estão as coisas com o Sasuke?” Sakura hesitou, mas respondeu: “Foi bem. Jantar ótimo, Sarada tá feliz.” Para sua surpresa, ele respondeu quase imediatamente: “Ele vai ficar na vila por quanto tempo?”
“Não sei ainda,” ela digitou, o coração apertado. “Talvez uns dias.”
Kakashi respondeu: “Talvez seja melhor evitar nossos encontros por enquanto. Pelo menos até ele ir embora.” Sakura sentiu um peso no peito, mas concordou: “Tá bom. Você tá certo.”
Ele finalizou: “Dorme, Sakura. Tá tarde.”
“Você também,” ela respondeu, um sorriso triste nos lábios. “Boa noite.”
“Boa noite.”
Ela guardou o celular, o coração dividido. Deitada ao lado de Sasuke, olhando-o dormir, a culpa a envolveu novamente. Falar com Kakashi com o marido tão perto parecia uma traição ainda mais profunda. Ela fechou os olhos, tentando se livrar dos pensamentos, e eventualmente, o sono a levou novamente, mas dessa vez para um sonho…
No sonho, Sakura estava em uma praia ao pôr do sol, o céu pintado de laranja e rosa, o som das ondas quebrando suavemente na costa. A areia era quente sob seus pés, e Kakashi estava lá, sem máscara, os cabelos prateados brilhando à luz dourada. Ele a puxou para si, os lábios encontrando os dela em um beijo faminto, cheio de fogo e urgência. As mãos dele deslizaram pelo corpo dela, tirando o vestido leve que ela usava, deixando-a nua contra o vento morno do mar.
— Sakura… — ele murmurou, a voz rouca, enquanto a deitava na areia. A textura áspera sob sua pele contrastava com o toque quente das mãos dele, que exploravam cada curva com uma mistura de reverência e desejo. Ele a virou, colocando-a de quatro, as mãos firmes em seus quadris. Sakura gemeu, o corpo arqueando instintivamente enquanto ele se posicionava atrás dela, a ereção roçando contra ela, enviando arrepios por sua espinha.
Ele segurou os cabelos dela, puxando com uma força controlada, o suficiente para fazer seu couro cabeludo formigar, enquanto entrava nela com um movimento lento, mas profundo. Sakura deixou escapar um gemido alto, as ondas do mar abafando o som, enquanto ele começava a se mover, cada estocada um misto de paixão e posse. A areia grudava em sua pele, o calor do sol se misturando ao calor do corpo dele, o cheiro de sal e pinho a envolvendo. Ela se movia contra ele, encontrando seu ritmo, os corpos colidindo com uma intensidade que apagava o mundo ao redor.
— Kakashi… — ela gemeu, as mãos agarrando a areia, enquanto o prazer crescia, quente e avassalador. Ele acelerou, o aperto nos cabelos dela se intensificou, o som rouco dos gemidos dele misturando-se aos dela. Quando o clímax a atingiu, foi como uma onda quebrando, seu corpo tremendo enquanto ela gritava o nome dele. Kakashi a seguiu, o corpo tenso contra o dela, o calor de seu orgasmo a preenchendo enquanto ele murmurava o nome dela contra sua nuca.
Sakura acordou com um gemido baixo, o corpo contorcendo-se nos lençóis, o calor do sonho ainda pulsando em suas veias. Ela sentiu um toque suave entre as pernas, e ao abrir os olhos, viu Sasuke, os olhos escuros brilhando na penumbra da manhã, a mão dele deslizando lentamente por sua intimidade.
— Você tava gemendo no sono — ele sussurrou no ouvido dela, a voz sensual, quase um ronronar. — Parecia um sonho bem gostoso. Resolvi tornar realidade.
Sakura corou, o coração disparando com uma mistura de excitação e apreensão. Ela falava dormindo às vezes, e a ideia de ter dito o nome de Kakashi a aterrorizava. Mas as mãos de Sasuke eram habilidosas, os dedos explorando-a com uma precisão que a fazia arquear o corpo. Ele desceu, os lábios roçando o pescoço dela, depois os seios, a língua traçando círculos lentos que a fizeram gemer novamente.
— Sasuke… — ela murmurou, tentando se ancorar no presente, mas então olhou para o lado e viu – ou pensou ter visto – Kakashi deitado ao seu lado, os olhos fixos nela, um sorriso provocador nos lábios. “Goza, Sakura” a alucinação parecia dizer, e o desejo a atingiu com força, misturado à culpa que sempre a acompanhava. Ela sabia que era só sua mente, uma projeção de seus conflitos, mas a imagem intensificava tudo.
Sasuke desceu mais, os lábios agora entre as coxas dela, a língua explorando-a com uma habilidade que a deixava sem ar. Ele era incrivelmente bom, alternando entre toques suaves e mais intensos, sua língua roçando a pele sensível, enviando arrepios por seu corpo. Sakura agarrou os lençóis, os quadris se movendo contra a boca dele, enquanto a imagem ilusória de Kakashi a observava, o olhar incentivador e quase cruel. O prazer cresceu, incontrolável, e quando ela gozou, foi com um grito abafado, o corpo tremendo enquanto Sasuke a segurava, a língua prolongando cada onda de êxtase.
Quando o orgasmo a deixou mole, Sasuke subiu, beijando-a suavemente, o gosto dela ainda em seus lábios. — Vou preparar o café pra você e pra Sarada — ele disse, sorrindo, antes de se levantar e sair do quarto.
Sakura ficou na cama, o corpo ainda vibrando, mas os olhos procurando a imagem de Kakashi que não estava mais lá. Uma frustração sutil a envolveu – não pelo prazer, que fora intenso, mas pela presença persistente de Kakashi em sua mente, mesmo em momentos que pertenciam a Sasuke. Suspirando, ela se levantou, decidida a tomar banho.
No caminho para o banheiro, o celular de Sasuke acendeu na mesinha ligado ao carregador, uma notificação piscando na tela. Sakura hesitou, mas a curiosidade venceu. Ela viu o nome de Karin e parte da mensagem: “Acha que vai ter tempo hoje?” O coração dela apertou. Karin, a ex-companheira de Sasuke na época de Orochimaru, agora colega no hospital de Konoha, sempre fora uma suspeita. Sakura desconfiava de um caso, mas nunca confrontou Sasuke – como poderia, com seus próprios segredos? Ainda assim, a dúvida a corroía. Ela decidiu que falaria com ele no café da manhã, não como uma acusação, mas como uma sondagem.
No café da manhã, a casa estava cheia de vida. Sarada, já acordada, comia panquecas com um sorriso enorme, contando histórias sobre seus amigos na academia. Sasuke, com um avental improvisado, serviu café para Sakura, beijando-a na testa antes de se sentar. Sarada o abraçou, e ele retribuiu, o rosto suavizado por um amor que apagava as sombras de suas missões.
Quando o desenho favorito de Sarada começou na TV, ela correu para a sala, deixando os pais sozinhos na mesa. Sakura aproveitou a chance, mantendo o tom leve, quase casual. — Sasuke, você ainda mantém contato com o pessoal do Taka? Jugo, Suigetsu… Karin? — Ela deu uma ênfase sutil ao nome de Karin, os olhos fixos na xícara de café.
Sasuke congelou por um instante, o garfo parando no ar. Seus olhos encontraram os dela, e por um momento, o silêncio entre eles foi pesado, carregado de coisas não ditas. O ar parecia vibrar com suspense, como se ambos soubessem que estavam à beira de uma verdade perigosa.
Epílogo
Naquela manhã, Konoha recebia os Kages para a reunião mensal da Aliança Shinobi. O Raikage A e seu irmão, Killer B, foram os primeiros a chegar, atravessando os portões da vila com a confiança de sempre. Enquanto caminhavam pelas ruas, A digitava no celular, um sorriso discreto nos lábios.
— Yo, mano, tá mandando mensagem pra quem? Alguma treta? — Killer B perguntou, o ritmo de sua voz quase uma rima.
A riu baixo. — Só vendo se a loirinha vai ter um tempo pra gente de novo. — Ele piscou, e ambos riram, lembrando da última visita a Konoha, quando Ino os recebeu de forma mais… íntima.
O celular de A vibrou com uma mensagem de Mei Terumi, a Mizukage e sua esposa: “Vou atrasar um pouco, mas já estou a caminho.” Ele respondeu rapidamente: “Ok, já estou em Konoha.”
Quase ao mesmo tempo, Gaara, o Kazekage, chegou aos portões, recebido por Temari e Shikamaru. Temari abraçou o irmão, o rosto iluminado de orgulho, enquanto Shikamaru, com seu jeito preguiçoso, deu um aceno. — Bem-vindo, Gaara. A reunião vai ser um saco, como sempre — ele disse, arrancando um leve sorriso do Kazekage.
Logo depois, Kurotsuchi, a Tsuchikage, desembarcou, os cabelos negros brilhando ao sol. Com um aceno confiante, ela se juntou aos outros, e o grupo seguiu para o Palácio do Hokage. Seriam alguns dias de reunião da Aliança Shinobi e a sede do encontro dessa vez foi Konoha.
Explicações e alinhamentos:
Ino já tinha se encontrado com A tempos antes (capitulo 5) e por ter uma vida liberal costuma ter diversos casos por Konoha
O Raikage e a Mizukage se aproximaram novamente durante a Guerra. Eles já foram amigos na infância devido a viagens de A com seu pai até o país da Água para assuntos políticos e durante a primeira Guerra eles se encontraram de novo e viveram um romance proibido entre nações. Agora que ambos eram Kages eles eventualmente se encontravam para resolver política entre seus países e as reuniões sempre acabavam em algo mais. Ao fim da Guerra contra Madara eles decidiram assumir um relacionamento e se casaram e agora o País do Raio e País da Água são praticamente uma grande nação depois dessa aliança. Eles planejam ter um filho em breve.
Karin depois de muito sofrer na mão de Orochimaru como uma experiência antes e durante a Guerra, foi acolhida por Konoha e agora era enfermeira no Hospital de Konoha. Os outros membros da Taka seguiram seus próprios caminhos.
Existem suspeitas que Orochimaru está vivo mas nenhuma prova por enquanto.
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