Histórias Não Contadas – Capítulo 5 – Só ele me conhece assim

"Algumas histórias nunca foram contadas, ao menos até hoje... O cotidiano quase sempre é mais interessante do que as grandes histórias que vão pros livros. Romance, drama, sorrisos e lágrimas escreveram mais histórias do que papel e tinta."
Esta é a parte 5 de 18 da série Histórias Não Contadas



Capítulo 5 – Só ele me conhece assim

Residência dos Yamanaka, 20:27h

O vapor do banho ainda pairava no ar, misturando-se ao perfume floral do sabonete que Ino usava. Ela saiu do banheiro, o cabelo loiro úmido caindo sobre os ombros, uma toalha branca secando os fios enquanto caminhava descalça pelo assoalho de madeira. O roupão leve, mal amarrado, revelava a curva de suas coxas e o contorno dos seios, a pele ainda quente do chuveiro.

— Nossa, eu tava precisando desse banho — disse, rindo, enquanto jogava a toalha sobre o encosto de uma cadeira.

Um ronco baixo veio do sofá, onde Sai estava esparramado, a cabeça tombada para trás, os olhos fechados. Ino sorriu, o coração aquecendo com a visão do marido tão vulnerável.

— Sai? Você tá dormindo, meu amor? — perguntou, o tom carinhoso, enquanto se aproximava.

— Hunn… oi… não… eu só… — murmurou ele, piscando lentamente, a voz rouca de sono enquanto tentava se recompor.

— Oh, meu amor — disse Ino, rindo suavemente, sentando-se no colo dele. Seus dedos deslizaram pelos cabelos pretos de Sai, bagunçando-os com carinho, enquanto ela depositava um beijo delicado na ponta do nariz dele. — Tá cansado, não é?

— Desculpe, eu cochilei — respondeu ele, um sorriso tímido curvando os lábios enquanto seus olhos encontravam os dela, brilhando com uma mistura de sono e admiração.

— Tudo bem, meu amor. Você tem trabalhado muito nesses últimos dias — disse Ino, a voz suave, mas cheia de gratidão. — Além de cuidar da casa, deixando tudo impecável pra mim e pro Inojin, você ainda consegue ser um marido que lembra do nosso primeiro beijo e tenta fazer um jantar romântico pra comemorar. Eu não te mereço.

— Não fala isso — retrucou Sai, as mãos subindo para a cintura dela, os polegares traçando círculos suaves sobre o tecido do roupão. — Sabe que eu faço isso tudo porque te amo. Você é a mulher mais importante e linda desse mundo.

Ino parou, os olhos azuis fixos nos dele, um sorriso apaixonado iluminando seu rosto. A serenidade de Sai, o jeito como ele a olhava com uma devoção tão genuína, sempre a desarmava. Era nesses momentos que ela entendia por que casara com ele, por que, apesar de sua vida liberal, ele era o único que realmente a conhecia. — Eu te amo, Sai. Mais que tudo no mundo — disse, abraçando-o com força, a voz embargada de emoção.

— Eu também te amo, mas me apertando assim acho que não vou viver muito — brincou ele, a voz abafada contra o ombro dela, o que os fez cair na risada.

Ino se afastou, rindo, e levantou do sofá, ajustando o roupão. — Que tal pedir comida pro jantar? Assim a gente não precisa ter trabalho e ainda pode ter a noite romântica que você queria. O que acha?

— O plano era cozinhar pra você, mas tudo bem — respondeu Sai, pegando o celular com um sorriso resignado. — Barca completa com teriyaki extra e salada de salmão à parte, como você gosta?

— Hunn, sério, você não existe — exclamou Ino, apertando as bochechas dele antes de beijá-lo, rindo. — Perfeito!

Enquanto esperavam a comida, Sai sentou-se no tapete, massageando os pés de Ino, que estava esparramada no sofá, contando animadamente sobre seu dia. Ela mencionou o encontro com Sakura no Palácio, as fofocas irrelevantes da aldeia e até uma história engraçada sobre um genin que derrubara uma pilha de pergaminhos no setor sensorial. Sai ouvia tudo com atenção, os olhos fixos nela, fascinado pelo som de sua voz, pelos gestos exagerados, pela empolgação com detalhes que, para ele, eram triviais. Ele amava cada parte dela — a energia, a confiança, a forma como ela preenchia qualquer espaço com vida.

— Sai… a porta, meu amor… Terra chamando Sai! — disse Ino, rindo, enquanto dava leves cascudos na cabeça dele, arrancando-o de seus pensamentos.

— Que? — respondeu ele, sacudindo a cabeça, confuso, até ouvir a campainha. Ino tentou puxar o pé das mãos dele, rindo.

— Me empresta meu pé? — brincou ela.

— Ahn… claro. Quer dizer, não. Eu pego — disse Sai, levantando-se desajeitado. Ao tentar andar, tropeçou, a perna dormente após tanto tempo ajoelhado. Ele caiu no tapete, rindo da própria falta de coordenação.

— Sai! Meu Deus, homem! — exclamou Ino, rindo alto enquanto se levantava para ajudá-lo. — Você tá bem?

— Pega a comida, eu vou ficar bem — respondeu ele, ainda rindo, massageando a perna dormente enquanto se ajeitava no tapete.

— Tudo bem, mas não se mexe! Já já o sangue volta a circular — disse Ino, caminhando até a porta, o roupão mal cobrindo as coxas. Ela ajustou o cinto, garantindo que estava fechado, e abriu a porta. — Oi, boa noi…

O entregador, um adolescente de uns 17 anos, com um uniforme de couro encharcado pela chuva, congelou ao vê-la. Seus olhos arregalados percorreram o roupão, o cabelo úmido, a pele brilhando sob a luz da entrada. Ino, acostumada aos olhares masculinos, ignorou a reação, estalando os dedos na frente do rosto dele. — Oi, boa noite.

— Boa… seu pedido, aqui… — gaguejou o garoto, entregando os pacotes, o rosto vermelho.

— Me ajuda a colocar pra dentro? Meu marido tá meio caído ali, e não acho que vou conseguir carregar tudo de uma vez — pediu Ino, apontando para Sai, que acenou do tapete com um sorriso sem graça.

— V-VOCÊ QUER O QUE? — perguntou o entregador, incrédulo, um sorriso nervoso surgindo.

Ino ergueu uma sobrancelha, rindo. — Que você me ajude a levar os pacotes até a mesa, porque meu marido tá com a perna dormente… Você tá bem? Quer saber, deixa, eu me viro.

— Não, não, espera, desculpa! — disse o garoto, atrapalhado. — Fiz besteira. É minha primeira semana, e a senhora é muito bonita, e tem toda essa chuva… Tô meio avoado. — Ele pegou dois pacotes menores, apoiando-os na mesa.

— Tá tudo bem, eu dou um jeito — respondeu Ino, com um sorriso gentil. — E obrigada pelo elogio. Só deixa as coisas na mesinha, já ajuda bastante.

O garoto, ainda envergonhado, obedeceu, lançando um olhar rápido para Sai, que retribuiu com um aceno educado, apesar da posição humilhante. Ino deu uma gorjeta generosa, e o entregador saiu, um sorriso bobo no rosto, feliz tanto pelo dinheiro quanto pela visão.

Sai se levantou pouco depois, a perna recuperada, e eles arrumaram a mesa juntos. O aroma do teriyaki e do salmão encheu a sala, misturando-se ao cheiro de sake e ao som da chuva lá fora. Entre risadas e conversas, eles devoraram a comida, esvaziando uma garrafa inteira de sake. Por volta das 23h, estavam de volta ao sofá, os corpos entrelaçados, o calor da bebida e do desejo aquecendo a noite.

Ino estava deitada, as pernas envolvendo a cintura de Sai, que se movia com um ritmo firme e profundo, exatamente como ela gostava. O roupão dela, agora aberto, revelava a pele clara, os seios balançando a cada estocada. Seus lábios se encontravam em beijos molhados, urgentes, enquanto as unhas dela arranhavam as costas dele, deixando marcas vermelhas que ele carregaria com orgulho. O som dos corpos se chocando, misturado aos gemidos abafados e ao tamborilar da chuva, criava uma sinfonia íntima. O cheiro de sexo, sake e perfume floral impregnava o ar, intensificando cada toque.

Ino e Sai eram um casal liberal, mas nada se comparava à conexão que tinham um com o outro. Havia cumplicidade, paixão, um entendimento que ia além do físico. Ino já estivera com muitos homens e mulheres, mas só Sai conhecia cada centímetro de seu corpo, cada ponto que a fazia estremecer. Ele sabia quando acelerar, quando desacelerar, quando segurar seus pulsos acima da cabeça ou quando deixar que ela tomasse o controle. Agora, enquanto ele a penetrava, as mãos firmes na cintura dela, Ino sentia o prazer crescer, uma onda que começava entre as pernas e se espalhava por todo o corpo.

— Eu te amo… — gemeu ela, a voz entrecortada, enquanto um orgasmo a tomava, o corpo tremendo sob o dele. Suas pernas relaxaram, soltando a cintura de Sai, e ela se entregou ao peso do prazer, o corpo mole contra o sofá.

Sai, ofegante, continuou por mais alguns instantes, os movimentos mais lentos, prolongando as sensações. Ele gozou logo depois, o calor do sêmen enchendo-a, um gemido rouco escapando enquanto ele se apoiava nos braços, o suor brilhando na testa. Eles ficaram ali, caídos um sobre o outro, as respirações se misturando, o mundo reduzido àquele momento. A perfeição da noite os envolveu, e, exaustos, adormeceram no sofá, os corpos ainda entrelaçados.

Ino acordou quando sentiu Sai se levantar, o movimento suave, mas suficiente para despertá-la. Ela se ajeitou no sofá, mas antes que pudesse se cobrir, ele a pegou no colo, os braços fortes envolvendo-a com cuidado. Seus olhos se encontraram, e o sorriso doce dele a fez sentir-se a mulher mais sortuda do mundo. Sem dizer uma palavra, Sai a levou até o quarto, deitando-a na cama com uma delicadeza que contrastava com a intensidade de horas antes.

— Dorme um pouco, você ainda tem tempo — disse ele, a voz baixa, enquanto ajustava a coberta sobre ela.

Ino olhou o relógio na mesinha de cabeceira: 5:10. Sai precisava sair às 6h para o trabalho como capitão da força de segurança da aldeia. Ela fez biquinho, estendendo a mão para segurá-lo. — Fica mais um pouco… Diz que perdeu a hora…

— Sabe que não posso, meu amor. Desculpa — respondeu ele, o tom carregado de carinho, mas firme.

Ela torceu o nariz, a expressão de falsa tristeza rapidamente se transformando em um sorriso resignado. — Tá bem. A noite foi ótima, já tá valendo.

— Foi sim, perfeita — disse Sai, beijando a testa dela antes de cobri-la completamente. — Agora descansa. — Ele saiu em direção ao banheiro, o som do chuveiro ecoando logo depois.

Ino, ainda cansada, fechou os olhos e voltou a dormir, o calor da coberta e a lembrança da noite envolvendo-a.

Quando acordou novamente, a luz do sol entrava pelas cortinas, e o relógio marcava 8:50. — Droga, vou me atrasar — murmurou, levantando-se devagar. Sentou-se na beira da cama, o cabelo bagunçado caindo sobre os ombros, e ficou alguns segundos olhando para o vazio, um ritual matinal que chamava de “fazer o download da alma”. Após o momento de introspecção, levantou-se, arrumou o cabelo em um coque frouxo e foi até a sala pegar o celular, que tocava incessantemente.

A barra de notificações estava cheia: e-mails de propaganda, um GIF de “bom dia” da mãe, e várias mensagens no WhatsApp. 

  • Tenten: “alerta de Fofoca master. Me chama assim que acordar”
  • Kiba Inuzuka: Verdade que tá pegando a minha irmã? Vai passar o rodo no meu Clã inteiro mesmo? Tu é foda kkk
  • Asuma Sarutobi¹: Hoje 16h, lugar de sempre, já avisei aos meninos.
  • Sakura: Podemos almoçar hoje? Tô precisando conversar.
  • Temari: Bom dia. Já mandei as crianças pra escola, você está me devendo uma. Vou cobrar.

Ela abriu o aplicativo, sorrindo ao ver uma mensagem de Sai:

“Bom dia, meu raio de sol! Espero que esteja bem e tenha dormido bem. Queria ter ficado com você. Te amo mais que tudo e já estou com saudades. Tenha um bom dia e lembra que te amo! Se for sair com alguém hoje, lembra que ficamos de ir na sua mãe pra jantar, então marca pra mais tarde. Deixei seu café da manhã no micro-ondas. Te amo!”

Ino respondeu com um simples “Também te amo, você não existe <3” e foi para o banho, o sorriso ainda no rosto. Após se arrumar, sentou-se para tomar o café da manhã que Sai deixara — um prato de onigiri e chá quente — e começou a responder as mensagens, ignorando as menos urgentes.

Tenten
Ino: Oi, garota, acordei. O que rolou? Fiquei até tarde com o Sai e só tô vendo o celular agora.
Tenten: Então não vou perder tempo e jogar logo a bomba… Parece que o Kiba viu a Sakura entrando no prédio do Kakashi essa noite e não saiu até pelo menos meia-noite. Tô achando que alguém teve uma noite divertida enquanto o marido tá fora de novo rs.
Ino: Amiga, não se mete nisso. Lembra a merda que deu quando começaram a espalhar boatos sobre o Shikamaru e a Kurenai? Melhor deixar isso quieto. E outra, se eles estão mesmo ficando, pelo menos estão sendo discretos.
Tenten: Como deixar pra lá?! Não tô julgando a Sakura, ainda mais depois do que supostamente o Sasuke fez com ela no passado. Se ele prefere passar a vida rodando por aí e comendo meio mundo com o pretexto de “missão secreta da aldeia”, então ela tá mais que certa em não esperar ele. Até hoje não sei como a Sakura consegue trabalhar com a Karin depois de tudo que rolou entre eles…
Ino: A Sakura sabe o que faz, é adulta, e ela e o Sasuke estão bem. E se a gente for ficar se preocupando com quem come quem nessa aldeia, eu teria que parar nossos encontros. Até onde lembro, senhora Tenten Hyuuga, você na festa do mês passado tava no meio de três homens, e nenhum deles era o Neji rs.
Tenten: Mas o Neji sabia onde eu tava, e eu sabia onde ele tava, que, a propósito, era dentro de você do meu lado kkkk.
Ino: Fato hahaha.
Ino: Enfim rs. Deixa essa história da Sakura em off e fala com o Kiba também. Depois eu dou um toque na Sakura pra ser mais discreta.
Tenten: Vou tentar. Agora preciso ir, porque os Kages vão chegar na aldeia essa semana, e preciso deixar a loja arrumada. As comitivas sempre compram bastante quando vêm aqui.
Ino: Faz isso. Tô indo pro trabalho agora. Até mais.

Ino pausou, um sorriso travesso surgindo enquanto lembrava da última visita dos Kages a Konoha. A imagem do Raikage, A, com seus músculos reluzentes e aquela energia avassaladora, passou por sua mente. O encontro clandestino no País do Raio, meses atrás, havia sido intenso — quase letal, como ela mesma admitia. — Não, Ino, não vai mandar mensagem pra ele — murmurou para si mesma, mordendo o lábio. — Da última vez, ele quase te matou, e se a Mizukage descobre, ela te joga no fundo do oceano com uma pedra amarrada no pé.

Sacudiu a cabeça, afastando os pensamentos, e levantou-se rapidamente, deixando o prato na mesa. Já eram 9:30, e ela estava atrasada. No caminho para o Palácio do Hokage, respondeu Asuma com um “Ok, estarei lá”, ignorou a mensagem provocadora de Kiba e respondeu Sakura: “Me avisa quando parar que dou um jeito de te encontrar. E a propósito, você foi vista entrando no prédio do Kakashi, precisa ser mais discreta, doutora rs”.

Chegando ao Palácio, ela se dirigiu ao setor do Esquadrão Sensorial e Inteligência, que coordenava desde o fim da Quarta Guerra Shinobi. O dia prometia ser longo, mas a lembrança da noite com Sai — e a promessa de mais momentos como aquele — a fazia sorrir.


Pós-crédito

O fim de tarde tingia o céu de laranja quando Sasuke adentrou uma caverna escondida, o ar úmido carregado com o cheiro de musgo e pedra. Tochas tremeluziam nas paredes, iluminando um corredor que levava a um salão amplo, surpreendentemente bem decorado. Tapeçarias com símbolos antigos adornavam as paredes, e uma mesa de madeira escura ocupava o centro, cercada por cadeiras entalhadas. Sasuke carregava uma bolsa com comida, o peso familiar em suas mãos enquanto caminhava com passos firmes.

Ele colocou a bolsa na mesa e começou a arrumar o jantar: dois pratos, talheres, uma garrafa de vinho tinto e as embalagens de comida que trouxera. O aroma de arroz temperado e carne grelhada se espalhou pelo salão, misturando-se ao cheiro úmido da caverna.

— Itachi, trouxe comida e o vinho que você gosta — gritou Sasuke, em direção a uma porta lateral, onde o som de um chuveiro ecoava. — Vem logo, não posso demorar. Preciso voltar pra aldeia ainda hoje.

— Já vou, irmão — respondeu uma voz calma, quase melódica, do outro lado da porta.

Sasuke parou, os olhos fixos na porta, uma mistura de antecipação e cautela atravessando seu rosto. Ele ajustou a pulseira de Sarada no pulso, o coração apertado, mas a mente focada. Algo grande estava em jogo, e Itachi, de alguma forma, ainda era parte disso.


Notas do Autor

  • Asuma Sarutobi: Diferente do universo original, Asuma sobreviveu ao confronto com Hidan. Durante a luta, Zetsu trouxe uma mensagem da Akatsuki ordenando que Hidan poupasse o jounin da Folha. A contragosto, Hidan obedeceu, permitindo que Asuma fosse salvo por seus alunos e pela ANBU, que chegou com Kakashi e Naruto.
  • Karin Uzumaki: Após a guerra, Karin foi acolhida por Konoha, onde construiu uma vida nova. Sakura, apesar do passado conturbado, ajudou-a a conseguir um emprego no hospital. Sasuke assumiu a responsabilidade pelas ações de sua equipe na Akatsuki, alegando que Karin, Suigetsu e Juugo estavam sob genjutsu, o que levou à absolvição deles pelos Kages.
  • Tenten e Neji Hyuuga: Neji sobreviveu à guerra graças ao chakra da Nove Caudas de Naruto, que o manteve vivo até receber cuidados médicos. Durante sua recuperação, Tenten e Lee foram presenças constantes, e eventos entre os três (e possivelmente outros) moldaram uma dinâmica complexa, a ser explorada em capítulos futuros.

Continua…

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Mestre_Andur

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