- Histórias Não Contadas – Capítulo 1 – Reunião com o Hokage – KakaSaku
- Histórias Não Contadas – Capítulo 2 – Lingerie Azul Celeste
- Histórias Não Contadas – Capítulo 3 – Um Jantar entre Lembranças
- Histórias Não Contadas – Capítulo 4 – Olhos Vermelhos
- Histórias Não Contadas – Capítulo 5 – Só ele me conhece assim
- Histórias Não Contadas – Capítulo 6 – E quem pensa em mim?!
- Histórias Não Contadas – Capítulo 7 – Sombras do Passado (KakaSaku)
- Histórias Não Contadas – Capítulo 8 – Entre Sombras e Promessas (KakaSaku)
- Histórias Não Contadas – Capítulo 9 – Sombras de Lealdade
- Histórias Não Contadas – Capítulo 10 – Laços e Sombras (SasuSaku)
- Histórias Não Contadas – Capítulo 11 – Sombras do Desejo (KakaSaku-SasuSaku)
- Histórias Não Contadas – Capítulo 12: Verdades e Culpa
- Histórias Não Contadas – Capítulo 13: Máscaras de Culpa
- Histórias Não Contadas – Capítulo 14: Sombras do Medo
- Histórias Não Contadas – Capítulo 15: Verdades Incompletas
- Histórias Não Contadas – Capítulo 16: Cicatrizes do Passado
- Histórias Não Contadas – Capítulo 17: Palavras que Cortam
- Histórias Não Contadas – Capítulo 18: Verdades Amargas
Capítulo 3 – Um Jantar entre Lembranças
A chuva caía incessante sobre Konoha, o som das gotas contra as telhas e calçadas criando uma sinfonia que parecia embalar a vila. Apesar do tempo, a aldeia pulsava com vida — lojistas mantinham suas portas abertas, crianças riam enquanto pulavam em poças de lama, e shinobis atravessavam as ruas com capas impermeáveis. Sakura Haruno caminhava apressada em direção ao apartamento de Kakashi, uma bolsa com o peixe e o vinho para o jantar balançando em sua mão. A chuva molhava seus cabelos cor-de-rosa, que grudavam na testa, e ela tentava se proteger com o capuz do casaco, mas o vento insistia em desafiá-la.
— Claro que ele tinha que se atrasar logo hoje… — murmurou subindo as escadas, a bolsa pesando em seu braço. — Vou acabar resfriada desse jeito.
Na porta do apartamento, ela deixou a bolsa no chão, encostada na madeira, e pegou um pequeno espelho de bolsa para ajeitar o cabelo molhado. Eram 20h em ponto, e ela balançava os fios com os dedos, tentando domar o caos causado pela chuva, quando uma voz familiar veio da escada atrás dela.
— Não prefere fazer isso lá dentro, com uma toalha? — perguntou Kakashi, o tom leve, mas com aquele toque provocador que sempre a desarmava.
Sakura virou-se, o coração dando um salto. — Kakashi-sensei! Achei que ia se atrasar — disse, meio sem graça, parando de mexer no cabelo e sentindo as bochechas corarem.
Kakashi riu, o som abafado pela máscara enquanto subia os últimos degraus, a chave tilintando em sua mão. — Não dá pra entender vocês. Se eu me atraso, reclamam. Se chego na hora, reclamam também — brincou, destrancando a porta e pegando a bolsa dela do chão com um gesto casual.
— Só achei estranho. O senhor sempre se atrasa, pra tudo! E hoje, que avisou que ia atrasar, chega na hora — retrucou Sakura, rindo enquanto entrava no apartamento atrás dele.
O espaço era amplo, minimalista, com um charme que refletia a personalidade de Kakashi. Um sofá cinza ocupava o centro da sala, de frente para uma mesa de centro de madeira escura e uma televisão fixada na parede. À direita, o balcão da cozinha exibia taças de vinho penduradas e uma iluminação indireta que dava um tom acolhedor. Na varanda, uma poltrona solitária encarava a chuva, e a mesa de jantar, como no escritório do Hokage, estava coberta de papéis e pergaminhos. O ar carregava um leve perfume de flores silvestres, misturado ao cheiro de madeira polida e umidade da chuva. Sakura adorava aquele apartamento — muito mais do que o antigo, destruído junto com parte de Konoha anos atrás. Era um refúgio, um lugar onde ela se sentia inexplicavelmente em casa.
— Acabei fazendo o documento mais rápido do que esperava e vim logo — explicou Kakashi, colocando a bolsa no balcão. — Naruto estava lá, e a parte boa de treiná-lo é que posso mandar ele fazer as partes chatas do trabalho, com o pretexto de que ele precisa aprender. — Ele piscou, o olho brilhando com malícia.
Sakura riu. — Claro. Posso pegar uma toalha? — perguntou, já se dirigindo ao corredor que levava ao quarto.
— Porta de ci—
— Eu sei onde fica, fui eu que arrumei, esqueceu? — interrompeu ela, sorrindo enquanto desaparecia no corredor.
Sakura conhecia bem aquele quarto, não apenas pelos encontros ardentes dos últimos anos, mas porque ajudara Kakashi a mobiliar o espaço quando ele se mudou. Cada canto do apartamento carregava memórias — algumas inocentes, outras proibidas.
Flashback
— Sakura, essa sua força veio bem a calhar agora — brincou Naruto, equilibrando uma caixa nos braços enquanto subia as escadas do prédio, o suor brilhando na testa.
— Naruto, cala a boca e anda logo! — retrucou Sakura, logo atrás, carregando quatro caixas com facilidade, os músculos tensionados sob o peso.
— Sem brigar, crianças — disse Kakashi, subindo calmamente atrás deles, o nariz enterrado em seu fiel companheiro, Jardim dos Amassos. — E Naruto, escuta a Sakura. Ela ainda é a que tem mais cérebro de vocês três.
— Sabe, sensei, não é justo! A mudança é sua, por que eu e a Sakura estamos carregando as caixas? — reclamou Naruto, bufando.
— Porque a gente gosta dele, seu idiota! — respondeu Sakura, rindo. — E agora ele é o Hokage, você não pode falar assim com ele!
— Isso mesmo, Naruto. Escuta a Sakura — completou Kakashi, sem tirar os olhos do livro, um sorriso escondido pela máscara.
— Se o Sasuke estivesse aqui, você não falaria assim com ele — resmungou Naruto, acelerando o passo.
Kakashi riu baixo, o som ecoando pelas escadas.
De volta ao presente, Sakura reapareceu na sala, os cabelos secos e a toalha jogada sobre o ombro. Ela se debruçou no balcão da cozinha, onde Kakashi organizava os ingredientes para o jantar, o peixe já disposto sobre a tábua de corte.
— Estava lembrando do dia da sua mudança — disse ela, sorrindo. — Nós éramos loucos, sabia?
— Por quê? — perguntou ele, erguendo uma sobrancelha enquanto cortava o peixe com precisão.
Sakura riu, o olhar travesso. — Sério? Nada mesmo? Tipo você me beijando a cada momento que o Naruto se distraía pela casa?
— Ah, isso… — Kakashi sorriu, o olho brilhando com a lembrança. — Em minha defesa, o Naruto é um idiota, e a gente não se via há dias. Eu estava com saudade.
— É, eu sei. Eu também… — admitiu ela, a voz suavizando. — Mas o Sasuke tava por aqui. Não tinha como eu simplesmente fugir assim. O senhor conhece ele e sabe que, apesar de tudo, eu gosto de dar atenção pra ele quando está por perto.
— É, eu sei — disse Kakashi, o tom calmo, mas com um toque de melancolia. — Então, eu tive que aproveitar. — Ele continuou cortando o peixe, os movimentos ágeis, quase hipnóticos.
— Ei! Eu ia fazer o jantar — protestou Sakura, cruzando os braços.
— Sabemos que tenho mãos mais habilidosas que as suas, Sakura — retrucou ele, o tom provocador enquanto a olhava de lado.
— Tá, mas só vou deixar porque preciso sentar — disse ela, rindo e puxando um banco alto para se sentar no balcão. — Mas, sério, o Naruto quase pegou a gente no banheiro aquele dia.
— É, mas, se me lembro bem, o banheiro foi ideia sua…
Flashback
— Tem certeza disso? O Naruto tá lá fora… — murmurou Kakashi, a voz baixa, enquanto Sakura o abraçava por trás, os braços envolvendo sua cintura dentro do banheiro trancado.
— Só me beija, por favor — implorou ela, a voz carregada de urgência, os olhos verdes brilhando com desejo.
Kakashi virou-se, encarando-a. Seus olhares se encontraram, e o ar pareceu ficar mais denso. Com um movimento fluido, ele a pegou pela cintura e a levantou, sentando-a na pia, encaixando-se entre suas pernas. A máscara já estava abaixada, revelando o rosto que sempre a fazia perder o fôlego. Sakura levou as mãos às costas dele, puxando-o mais para si, enquanto mexia o quadril, roçando-se contra ele. O tecido da calça dele não escondia a excitação, e o atrito enviava ondas de calor por seu corpo.
Seus lábios se encontraram em um beijo faminto, as línguas dançando em um ritmo que era ao mesmo tempo desesperado e familiar. Sakura gemeu baixo contra a boca dele, as mãos explorando os músculos firmes sob a camisa. Kakashi respondeu, as mãos subindo para os seios dela, apertando-os suavemente por cima da blusa, os polegares roçando os mamilos endurecidos.
TOC TOC TOC
— Sakura? Sakura, você tá aí? Onde foi todo mundo? — A voz de Naruto veio do outro lado da porta, seguida de uma tentativa de girar a maçaneta.
Eles congelaram por um instante, mas o desejo era mais forte. Ignorando Naruto, Sakura deslizou a mão até o cinto de Kakashi, sentindo o volume rígido sob o tecido. Ele gemeu baixo, mordiscando o pescoço dela enquanto abria a blusa dela, os dedos ágeis revelando a pele clara.
— Não temos muito tempo… e temos que fazer silêncio — sussurrou Kakashi, a voz rouca entre beijos e mordidas suaves no pescoço dela.
Sakura apenas assentiu, os olhos semicerrados enquanto abria a calça dele, o coração disparado com a adrenalina do momento.
De volta ao presente, entre brincadeiras e lembranças, eles prepararam o jantar. O aroma do peixe grelhado e do vinho tinto enchia o apartamento, misturando-se ao perfume de flores silvestres e ao som da chuva lá fora. Às 21:20, a mesa estava posta, e Kakashi fez questão de servir o prato de Sakura, que agradeceu com um sorriso, encantada como sempre pela atenção dele. O jantar transcorreu em uma atmosfera leve, com trocas de olhares e sorrisos que carregavam mais do que palavras.
— Sexta, vou sair mais cedo do Palácio — disse Kakashi, tomando um gole de vinho. — Preciso viajar pro País da Água no sábado de manhã. Quer jantar de novo? Podemos ver um filme também.
Sakura riu, balançando a cabeça. — Não posso. A Ino me chamou pra uma festa, e se eu não for, ela usa aquela máquina esquisita do esquadrão sensorial e me rastreia até no inferno.
— A Ino vai dar outra daquelas festas? — perguntou ele, o tom carregado de insinuação.
— Que festas? — retrucou Sakura, desconfiada, mas com um sorriso envergonhado.
— Sabe bem do que estou falando — disse Kakashi, rindo. — Sakura, acha mesmo que não saberíamos de um bando de adolescentes fazendo “festinhas”? Eu, o Asuma, a Kurenai e o Gai sabemos disso há anos. Nunca impedimos porque não era necessário, mas, sim, sabemos.
— Ok, agora eu não sei onde enfiar a cara — murmurou ela, o rosto vermelho, rindo nervosamente.
— Relaxa. Vocês são jovens, apesar de quase todos já terem filhos. Eu entendo. A “Vontade do Fogo” vem de gerações, pelo que sei. Vocês não são os primeiros, nem serão os últimos — disse ele, o tom leve, mas com um toque de nostalgia.
— Mentira! Quer dizer que vocês antigamente… — Sakura arregalou os olhos, rindo.
Kakashi confirmou com um aceno de cabeça, continuando a comer como se nada fosse. — Não sei se continua, mas, se continua, nunca mais me chamaram — acrescentou, rindo.
— Nossa, eu não esperava isso. Até o Gai? — perguntou ela, ainda rindo.
— Era um dos piores. Afinal, o poder da juventude é implacável! — disse Kakashi, imitando o tom exagerado de Gai, o que fez Sakura rir alto. — Mas pode ir pra festa da Ino sem problema.
— Você vai me contar essas histórias depois, hein — disse ela, apontando o garfo para ele.
— Claro, outro dia. Agora vem cá — respondeu Kakashi, levantando-se e estendendo a mão.
Sakura pegou a mão dele, sorrindo, e deixou que ele a guiasse até o sofá. No caminho, ele a abraçou, os corpos balançando ao som do jazz suave que tocava no rádio, a chuva lá fora criando um fundo perfeito. Kakashi sentou no sofá, dando dois tapinhas na perna, um convite claro. Sakura obedeceu, sentando no colo dele, os olhos de ambos se encontrando em um momento de silêncio intenso, como se memorizassem cada traço um do outro.
Seus lábios se tocaram em um beijo lento, molhado, cheio de uma intimidade que só anos de segredos podiam construir. A língua de Sakura explorava a dele, o gosto do vinho ainda presente, misturado ao calor único de Kakashi. Ela mudou de posição, montando-o completamente, as coxas firmes pressionando as dele, os corpos alinhados. As mãos dela passeavam pelos cabelos grisalhos, descendo pelo pescoço, enquanto as dele massageavam suas costas, os dedos traçando a curva da cintura com uma familiaridade que a fazia estremecer. Sakura começou a mover o quadril, um movimento sutil, mas suficiente para sentir a rigidez crescente sob ela, o que arrancou um gemido baixo de Kakashi.
Ela parou por um instante, tirando a blusa em um movimento fluido, revelando os seios cobertos apenas por um sutiã simples. Kakashi não perdeu tempo, suas mãos subindo para apertá-los, os polegares roçando os mamilos endurecidos por cima do tecido. Eram pequenos, mas perfeitamente moldados, firmes e convidativos. Ele puxou a blusa preta que usava por baixo do colete, revelando o abdômen definido, as cicatrizes de batalhas passadas apenas intensificando sua aura. Sakura mordeu o lábio, os olhos brilhando de desejo enquanto abria a própria calça, deixando-a deslizar até o chão, ficando apenas de calcinha, o tecido úmido denunciando sua excitação.
Ela se preparava para montar nele novamente quando Kakashi, com um sorriso malicioso, murmurou: — Jutsu Clone das Sombras.
Um leve poof ecoou, e um clone perfeito de Kakashi apareceu ao lado dela, idêntico em cada detalhe. Sakura sorriu, a antecipação fazendo seu coração disparar.
— Eu disse que tinha um presente pra você. Já volto — disse o clone, saindo em direção ao quarto.
Sakura olhou para o Kakashi original, os olhos brilhando com curiosidade e excitação. — O que é? — perguntou, a voz carregada de expectativa.
— Experimenta — respondeu o clone, voltando com uma bolsa e entregando-a a ela.
Curiosa, Sakura abriu a bolsa, revelando uma lingerie de renda preta, completa com meia e cinta-liga. O tecido era delicado, com detalhes intrincados que prometiam abraçar seu corpo como uma carícia. Ela sorriu, o rosto iluminado.
— É linda! Adorei! Vou experimentar! — exclamou, beijando-o rapidamente antes de correr para o banheiro. Ao passar pelo clone, ela lançou um olhar provocador. — Não saia daqui — disse, mordendo o lábio com um sorriso malicioso.
Minutos depois, a porta do banheiro se abriu, e Sakura emergiu como uma visão. A lingerie preta abraçava suas curvas, a renda destacando a pele clara, as meias subindo pelas coxas e a cinta-liga adicionando um toque de provocação. Ela prendera o cabelo em um coque solto, alguns fios caindo sobre os ombros, e caminhava com uma confiança que beirava o desafio, desfilando até parar diante dos dois Kakashis, agora sentados no sofá, apenas de cueca, os volumes evidentes.
— E então? Gostaram? — perguntou, dando uma volta lenta, exibindo cada ângulo.
— Ficou incrível — disseram em uníssono, os olhos fixos nela, cheios de desejo.
Sakura riu, montando novamente no Kakashi original, seus lábios encontrando os dele em um beijo voraz. O jazz suave, a chuva lá fora e o calor dos corpos criavam uma atmosfera perfeita. O clone se aproximou por trás, beijando a nuca dela, os lábios quentes contra a pele sensível, enquanto suas mãos massageavam suas costas, descendo até a curva da cintura. Sakura virou a cabeça, beijando o clone com a mesma intensidade, enquanto o Kakashi original mordiscava a pele exposta acima da renda, deixando chupões suaves que faziam sua pele arder.
A excitação era palpável, o ar carregado com o cheiro de desejo, vinho e flores silvestres. A calcinha de renda de Sakura estava encharcada, o tecido colando-se à sua intimidade. Kakashi, sentindo a umidade, ajeitou-se sob ela, puxando a cueca para baixo e liberando o membro rígido, as veias pulsantes visíveis sob a luz suave. Com uma mão, ele afastou a calcinha dela para o lado, o tecido rendado cedendo facilmente, e com a outra guiou o membro até a entrada dela. Sakura gemeu, o som rouco e abafado, enquanto ele a penetrava, a sensação de calor e plenitude fazendo-a arquear o corpo. A entrada foi fácil, macia, seu corpo acolhendo-o com uma familiaridade que era ao mesmo tempo confortável e eletrizante.
Ela começou a cavalgar, controlando o ritmo, os movimentos do quadril rápidos e profundos. Cada estocada a fazia gemer, os olhos semicerrados enquanto beijava Kakashi com volúpia, a língua dançando contra a dele. O clone, por trás, observava, masturbando-se lentamente, até que Sakura, com um sorriso travesso, estendeu a mão e o puxou para mais perto. — Vem — sussurrou, empinando a bunda, a calcinha ainda puxada para o lado.
O clone ajoelhou-se atrás dela, os lábios encontrando o orifício, lambendo com uma precisão que a fez estremecer. A língua dele explorava cada detalhe, quente e úmida, enquanto Sakura gemia contra a boca do Kakashi original, o prazer duplo quase insuportável. Após lubrificá-la com saliva, o clone se levantou, posicionando o membro na entrada. Ele empurrou lentamente, a resistência inicial arrancando um gemido abafado de Sakura, que mordeu o ombro do Kakashi original, as unhas cravando em sua pele enquanto se ajustava à sensação.
Quando o clone entrou completamente, ele parou, beijando a nuca dela, o hálito quente contra sua pele. Então, os dois Kakashis começaram a se mover em sincronia, um entrando enquanto o outro saía, uma dança lenta e precisa que fazia Sakura revirar os olhos de prazer. O som dos corpos se chocando, misturado aos gemidos dela e ao jazz suave, enchia o apartamento. A renda da lingerie roçava contra sua pele, intensificando cada toque, cada sensação. O calor entre eles era quase sufocante, o suor brilhando na pele de Sakura enquanto ela se entregava completamente.
O ritmo acelerou, os movimentos dos dois Kakashis se tornando mais intensos, mais urgentes. Sakura sentia o corpo formigar, o prazer acumulando-se em ondas que a faziam tremer. Quando o orgasmo a atingiu, foi como uma explosão — seu corpo se contraiu, os músculos apertando os dois membros dentro dela, a mente apagando em um êxtase puro. Ela gritou, o som abafado contra o pescoço de Kakashi, enquanto eletricidade corria por cada fibra de seu corpo. As pernas tremiam, o coração disparado, e por um momento, o mundo se resumiu àquele sofá, àquele prazer avassalador.
Quando voltou a si, os dois ainda se moviam, prolongando as sensações. O clone, ofegante, anunciou que ia gozar, dando uma estocada firme atrás. Sakura sentiu o calor do sêmen dentro dela, o pulsar do membro contra suas paredes, enquanto continuava a beijar o Kakashi original, os lábios famintos. O clone desapareceu com um poof, exausto, deixando apenas o eco de seu prazer.
Kakashi acelerou, as mãos firmes na cintura dela, mas Sakura o interrompeu, a voz rouca. — Dentro não.
Ela desceu do colo dele, ajoelhando-se entre suas pernas, o rosto ainda brilhando com o suor e a excitação. Envolveu o membro dele com a mão, os dedos deslizando pela superfície úmida, e o levou à boca, lambendo a ponta antes de engoli-lo completamente. A língua dela dançava, traçando as veias, descendo até as bolas, que ela massageava com cuidado. Sakura alternava entre chupar e esfregar o membro contra o rosto, o cheiro dele — uma mistura de sexo e algo exclusivamente Kakashi — a envolvendo. Com a outra mão, ela apertava os próprios seios, os mamilos sensíveis roçando contra a renda.
Kakashi gemeu, os olhos fixos nela, a visão de sua aluna tão dedicada, tão provocadora, levando-o ao limite. — Vou gozar… — anunciou ele, a voz rouca.
Os jatos vieram em abundância, quentes e espessos, atingindo o rosto dela, escorrendo pela bochecha e pingando no queixo. Sakura não parou, continuando a masturbá-lo enquanto lambia os lábios, saboreando o gosto salgado. Alguns jatos caíram sobre a renda da lingerie, o contraste do líquido branco contra o preto da renda criando uma imagem quase obscena. — Delícia… — murmurou ela, esfregando o membro no rosto, ainda pulsante, enquanto sorria com uma mistura de satisfação e provocação.
Kakashi relaxou contra o sofá, ofegante, os olhos semicerrados enquanto a observava. Sakura chupou mais um pouco, mas parou ao notar a sensibilidade dele, rindo. — Desculpa — disse, o tom brincalhão, enquanto se levantava e sentava ao lado dele, apoiando a cabeça em seu peito. O coração dele batia forte sob sua orelha, um ritmo que a acalmava. Ela fechou os olhos, o calor do corpo dele e o som da chuva lá fora envolvendo-os.
Antes que percebessem, o cansaço os venceu, e ambos adormeceram no sofá, os corpos ainda entrelaçados, a lingerie preta de Sakura e o perfume de flores silvestres impregnados no ar.
Continua…
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