Histórias Não Contadas – Capítulo 2 – Lingerie Azul Celeste

Algumas histórias nunca foram contadas, ao menos até hoje... O cotidiano quase sempre é mais interessante do que as grandes histórias que vão pros livros
Esta é a parte 2 de 18 da série Histórias Não Contadas



Capítulo 2 – Lingerie Azul Celeste

Sakura caminhava pelos corredores amplos do Palácio do Hokage, os passos ecoando suavemente contra o piso de madeira polida. O calor residual do encontro com Kakashi ainda pulsava em seu corpo, uma lembrança vívida que fazia seu coração acelerar. O gosto dele — salgado, quente, inconfundível — permanecia em sua boca, e ela mordeu o lábio inferior, um sorriso tímido curvando-se enquanto revivia a cena na mente. A imagem de Kakashi, imponente e vulnerável, gozando sobre ela enquanto seus corpos se entrelaçavam em um frenesi de prazer, era quase palpável. A chuva lá fora continuava a cair, o som abafado das gotas contra as janelas misturando-se ao eco de seus próprios pensamentos.

— Olha pra frente, garota! — exclamou uma voz feminina, interrompendo seus devaneios.

Sakura quase esbarrou em Ino, que apareceu na esquina do corredor com um olhar travesso. A loira segurava um pergaminho, o cabelo preso em um coque bagunçado, úmido pela chuva.

— Ino! Desculpe — disse Sakura, rindo, enquanto a realidade a puxava de volta. Ela olhou ao redor, confusa, percebendo que, perdida em pensamentos, não fazia ideia de em que parte do palácio estava.

Ino a observou de cima a baixo, os olhos azuis brilhando com uma mistura de curiosidade e malícia. — Reunião com o Kakashi, não é? — perguntou, um sorriso se formando quando o silêncio de Sakura, acompanhado de um rubor sutil e um sorriso envergonhado, a denunciou. — Você não tem jeito, hein? Vem cá! — Ino pegou a mão da amiga, puxando-a em direção à saída do palácio, os saltos das duas ecoando pelo corredor.

Enquanto caminhavam, Ino abaixou a voz, o tom conspiratório. — Eu achei que vocês não estavam mais saindo. O que houve?

Sakura hesitou, o calor subindo às bochechas. — Não sei, Ino. Foi meio sem querer. Vim trazer um relatório, falar de uma cirurgia, e quando percebi… — Ela parou, mordendo o lábio novamente, o coração apertado pela mistura de culpa e desejo.

— Quando percebeu, já estava montada nele — completou Ino, rindo alto e beliscando a cintura de Sakura, que deu um salto, rindo sem graça.

— Ino! Fala baixo! Quer que o palácio inteiro saiba?! — exclamou, puxando o braço da amiga, que ria sem controle. — E só pra constar, foi na mesa hoje — acrescentou, baixando a voz, um sorriso travesso escapando.

— Sakura Haruno, sua safada! — Ino bateu no ombro dela, os olhos brilhando de diversão. — E agora? Vai me contar que tá planejando mais uma escapadinha?

Sakura suspirou, o olhar caindo para o chão. — Eu vou jantar com ele hoje. A Sarada vai ficar com meus pais, e eu… vou na casa dele.

Ino ergueu uma sobrancelha, o tom ficando mais sério. — E o Sasuke? Ele não deu notícias?

— Mandou uma carta — respondeu Sakura, a voz tingida de tristeza. — Disse que só volta pra aldeia no próximo mês, talvez. Tá investigando algo pra Aliança Shinobi, lá pelo País do Raio. — Ela fez uma pausa, o peso da ausência de Sasuke apertando seu peito. — Então, sim, eu vou jantar com o Kakashi.

Ino colocou a mão no ombro dela, o olhar firme, mas sem julgamento. — Sabe que eu sou a última pessoa que pode falar alguma coisa do seu estilo de vida, mas toma cuidado, hein, garota. As pessoas reparam, comentam. E pior, imagina se você dá mole e acaba grávida dele?

— Tá maluca, Ino?! — Sakura arregalou os olhos, o rosto vermelho. — Não fala isso nem brincando. A gente toma cuidado.

— É, eu sei. Pelo menos agora você aprendeu, né? — Ino riu, mas havia um tom de advertência. — Aquela sua quase gravidez ainda me assombra, e olha que foi só uma suspeita. Imagina a manchete nos jornais: “Famoso Sensei de Konoha engravida aluna durante missão ninja”, com uma foto sua e do Kakashi na capa! — Ela gesticulou dramaticamente, rindo.

— Você é uma idiota, Ino — retrucou Sakura, fechando a cara, mas não conseguindo segurar um sorriso.

— Tô brincando, sua boba! — Ino a abraçou, as duas já na porta do palácio. A chuva caía mais forte agora, o ar úmido carregado com o cheiro de terra molhada. — Bom, eu vou pra casa. O Sai disse que vai fazer o jantar hoje, e é claro que eu preciso chegar antes, senão minha cozinha vai pro espaço.

— Tá bem, eu vou pro hospital, plantão — disse Sakura, apontando na direção oposta. — Mas, bom te ver. E bico calado, hein!

— Pode deixar, doutora. — Ino piscou. — Ah, quase esqueci! Noite de jogos na sexta, minha casa, 19h. Aparece, ou vou mandar te buscar! — gritou, já correndo pela chuva.

— Vou tentar, mas não garanto! — respondeu Sakura, rindo.

— Não foi um convite, eu tô mandando! — retrucou Ino, a voz se perdendo no barulho da chuva.

Sakura riu sozinha, dando uma última olhada para o palácio. Cobriu a cabeça com a pasta e correu em direção ao hospital, o coração leve, mas ainda carregado pela lembrança de Kakashi.


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[16:40] Kakashi Sensei: Adorei nossa tarde hoje. Ansioso pelo jantar.
[16:40] Sakura Haruno: Eu também rs
[16:40] Sakura Haruno: Já deixei o vinho e o peixe encomendados. Pego assim que sair do hospital e vou direto pra sua casa.
[16:41] Kakashi Sensei: Maravilha! Rs
[16:41] Kakashi Sensei: Ah, devo me atrasar uns 5min. Sujamos um relatório e preciso refazer antes que o Shikamaru perceba e me prenda aqui rs
[16:41] Sakura Haruno: Sujamos nada, você sujou! Eu não tive culpa!
[16:42] Kakashi Sensei: Claro, claro. Foi totalmente minha culpa mesmo rs
[16:42] Sakura Haruno: rsrs
[16:43] Sakura Haruno: Bom, eu preciso voltar ao trabalho, ainda tenho alguns pacientes. Me avisa quando sair daí.
[16:43] Kakashi Sensei: Tá bem. Vou levar um presente pra você mais tarde. Espero que goste e seja do seu tamanho rs
[16:43] Sakura Haruno: Medo disso kkk
[16:43] Kakashi Sensei: Se você não gostar, eu te ajudo a tirar depois… rs
[16:44] Sakura Haruno: Não fala assim, estou no trabalho e preciso me concentrar rs
[16:44] Sakura Haruno: Paciente entrou aqui, te chamo depois. Bjs
[16:44] Kakashi Sensei: Tudo bem, doutora rs Até mais tarde!
[16:45] Sakura Haruno: Até!


Em outro canto de Konoha, a chuva batia contra as janelas da casa de Ino, o som constante misturando-se ao aroma de madeira úmida e ervas que pairava no ar. Ino entrou, sacudindo o cabelo loiro molhado e tirando os sapatos na entrada, o tecido encharcado grudando na pele.

— Sai, tô em casa! — gritou, pendurando o casaco encharcado no cabide.

— Tô aqui na cozinha, amor! — respondeu Sai, aparecendo na porta com um avental azul amarrado na cintura, uma colher de madeira na mão e um sorriso tímido no rosto.

Ino ergueu uma sobrancelha, rindo. — Sai, eu disse que não precisava, sério.

— Hoje é o aniversário do nosso primeiro beijo — explicou ele, o tom sério, mas com um toque de orgulho. — O manual social diz que eu preciso te fazer uma surpresa e comemorar até as pequenas coisas. — Ele se aproximou, envolvendo a cintura dela com um braço e deslizando a mão até a curva de sua bunda, onde deu um tapa leve, acompanhado de um beijo suave no rosto.

— Sai?! — exclamou Ino, o olhar travesso enquanto olhava ao redor. — Onde tá o Inojin?

— Na casa do Shikamaru. A Temari passou aqui e pegou ele mais cedo. Deve dormir por lá. Parece que o Kazekage tá vindo pra Konoha, e o Inojin pode brincar com o Shikadai também. Então, pode ficar à vontade — disse Sai, voltando para a cozinha, o avental balançando enquanto mexia algo no fogão.

Ino olhou ao redor, notando a casa impecavelmente arrumada, o silêncio raro e bem-vindo. Aproveitando a liberdade, ela começou a abrir a blusa molhada, deixando-a cair no chão, seguida pela saia. O rádio na sala tocava uma melodia suave, e ela caminhou até ele, ajustando o volume enquanto se movia com graça, agora vestindo apenas uma lingerie azul celeste com bordados delicados, que abraçava suas curvas como uma segunda pele. O tecido leve, quase translúcido, destacava a pele clara e as linhas de seu corpo, uma visão que fez Sai parar na porta da cozinha, os olhos arregalados.

— Sai! Presta atenção! — gritou Ino, correndo para o fogão, onde uma panela começava a soltar fumaça. Ela a jogou na pia com um movimento rápido, a água chiando ao apagar as chamas. — Você é um idiota! — disse, rindo, enquanto batia no peito dele.

— Desculpa, Ino. É que você tá… maravilhosa — respondeu ele, os olhos fixos na lingerie. — Essa eu não conheço…

— Presente do Kiba — disse ela, com um sorriso malicioso, enquanto alisava o tecido contra o corpo. — Pelo menos aquele animal sabe escolher roupa.

— Legal, depois vou agradecer a ele. Ficou perfeito em você — disse Sai, o tom inocente, mas com uma ponta de admiração.

— Tá maluco?! — Ino bateu na testa dele, rindo. — Você não vai falar nada com ninguém! — Ela deu um tapa leve no rosto dele, o gesto brincalhão, mas firme. — Você sabe que não quero você fazendo essas coisas. E outra, o Kiba é sem noção. Vai acabar soltando alguma piadinha pra te humilhar, e eu vou ser obrigada a dar uma surra nele. Ninguém mexe com meu bebê. — Ela terminou com um selinho na ponta do nariz dele, o tom carinhoso.

— Claro, amor… — respondeu Sai, com aquela expressão de cãozinho culpado que sempre a fazia sorrir.

— Agora vem, larga essa panela e esse avental ridículo. Você é um desastre na cozinha! — disse Ino, puxando-o para a sala enquanto ele desamarrava o avental, deixando-o cair no chão.

Ela o empurrou no sofá, ficando de pé diante dele, as mãos na cintura, a lingerie azul celeste brilhando sob a luz suave da sala. Sai tentou manter o contato visual, mas seus olhos inevitavelmente desceram para os seios dela, o tecido fino revelando os contornos dos mamilos. Ino riu, balançando a cabeça.

— Sai, a gente já teve essa conversa, mas é sempre bom lembrar — começou ela, o tom sério, mas com um toque de carinho. — Você não pode sair por aí falando pra todo mundo que eu saio com outras pessoas. Nós dois temos cargos importantes na aldeia, e nossa reputação importa. E tem o Inojin. Ele não precisa ser exposto a isso. Eu sei que você é um amor e quer agradecer, eu amo isso em você, mas não dá, tá bem?

Ino sentou no colo dele, as coxas firmes pressionando as dele, o calor de seus corpos se misturando. — Você disse que hoje é nosso aniversário de primeiro beijo. Eu não ligo pra essas coisas, mas se você liga, tudo bem, a gente comemora. Mas me promete que não vai falar com ninguém sobre as nossas coisas, tá? — Sua voz era manhosa agora, enquanto ela se inclinava, beijando o pescoço dele, os lábios roçando a pele quente, descendo até a orelha, onde mordiscou levemente o lóbulo.

— Tudo bem, amor — respondeu Sai, os olhos fechados, a voz baixa enquanto se entregava ao toque dela.

Ino parou, segurando o rosto dele com as duas mãos, os olhos azuis fixos nos dele. — Não importa com quantos caras eu saio, eu sou sua, meu amor. Lembra disso. Só sua. Qualquer um pode ter meu corpo, mas meu coração é só seu. — Ela o beijou, um beijo profundo, os lábios se movendo com uma mistura de ternura e urgência.

— Agora, que tal a gente esquecer essas bobagens e se divertir um pouco, já que o Inojin não tá em casa? — sugeriu ela, descendo do colo dele com um sorriso travesso, as mãos deslizando pela calça dele.

Ino se ajoelhou entre as pernas de Sai, os dedos ágeis abrindo o cinto e puxando a calça para baixo, revelando o membro já duro, liso e pulsante. Não era o maior que ela já vira, mas a familiaridade entre eles tornava cada toque elétrico. O cheiro dele — uma mistura de sabonete e algo mais primal — a envolveu, e ela sorriu, os olhos brilhando com antecipação. Sem hesitar, ela envolveu o membro com a mão, os dedos firmes, mas gentis, começando a masturbá-lo com movimentos lentos, sentindo-o pulsar contra a palma.

— Você é tão gostoso — murmurou ela, inclinando-se para lamber a ponta, a língua traçando círculos lentos antes de envolvê-lo completamente com a boca. O calor úmido de seus lábios o envolveu, e Sai gemeu, a cabeça caindo para trás contra o sofá. Ino era mestra no que fazia,  tinha anos de experiência e isso era refletido em cada movimento. Ela chupava com uma mistura de delicadeza e voracidade, a boca descendo até a base, a garganta relaxada enquanto o engolia por completo, as mãos alternando entre apertar as bolas dele e massagear a base do membro.

O som úmido dos lábios dela contra a pele dele preenchia a sala, misturando-se à melodia suave do rádio e ao tamborilar da chuva lá fora. Ino variava o ritmo, ora lento e provocador, ora rápido e intenso, a língua dançando ao redor dele, os olhos lacrimejando enquanto o levava ao limite. Sai se contorcia, os gemidos escapando em um ritmo irregular, as mãos agarrando o estofado do sofá.

De repente, Ino pegou o celular na mesa ao lado, um sorriso malicioso curvando seus lábios enquanto continuava a chupá-lo. Com uma mão, ela começou a gravar, o ângulo capturando o movimento de sua boca, os olhos brilhando com uma mistura de prazer e provocação enquanto olhava para a câmera. Sai, perdido em sensações, mal notou, os olhos fechados enquanto gemia baixo, o corpo tenso.

— Vou… gozar… — anunciou ele, a voz rouca, as mãos instintivamente indo para a nuca dela, empurrando-a suavemente para baixo.

Ino acelerou, a boca trabalhando com uma precisão implacável, a mão livre apertando as bolas dele com firmeza. Quando ele gozou, foi intenso, jatos quentes e espessos enchendo a garganta dela. Ino engoliu sem hesitar, o calor do sêmen contrastando com a frieza do ar, os olhos ainda fixos na câmera, lacrimejando, mas com um sorriso travesso. Ela continuou até que ele relaxasse, o corpo amolecendo contra o sofá, antes de soltar o membro lentamente, lambendo os lábios com um gesto provocador.

Subindo até ele, Ino o beijou, os lábios ainda úmidos, o gosto dele misturando-se ao dela. — Você é o melhor — murmurou, beijando-o novamente, a voz carregada de carinho.

— Vou tomar um banho — anunciou ela, levantando-se com um sorriso. — Se recupera aí, porque eu quero mais. — Deu dois tapinhas na coxa dele e caminhou em direção ao banheiro, o quadril balançando, a lingerie destacando cada curva.

Enquanto tomava banho, Ino enviou o vídeo pra alguém com uma mensagem: “Pra você ter um gostinho e ir se preparando…” Sai, exausto, apagou no sofá, o corpo ainda vibrando com o prazer, alheio ao que ela fazia.

Continua…

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Mestre_Andur

Escritor Amador com vozes na cabeça

3 Responses

  1. Caraca, não contava com isso, me pegou de surpresa.
    Sasuke sendo corno com o próprio sensei, putsss. Mas tbm não se sabe o que ele faz nessa viagem tbm. kkkkkk

    Ino e Sai, relacionamento aberto???? gosteiii, que tudo.

    Proximo por favor

  2. Gente estou chocadaaaaaaaaaa

    Pera, deixa eu me localizar aqui… Sakura tem algo sim com o Sasuke mas o trai com o Kakashi? É isso?

    Ino tem algo com Sai, mas é um relacionamento aberto? É isso????

    Genteeeee, chocadaaaaaaa demais..

    Quero o próximo!

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